Pedro Dias confessou ter disparado sobre dois agentes da GNR, um que morreu e outro que ficou ferido, mas rejeitou responsabilidades nas mortes de dois civis.
O Ministério Público pediu pena máxima para Pedro Dias, principal suspeito de vários crimes em Aguiar da Beira, em outubro de 2016.
Na oitava sessão do julgamento, esta quinta-feira, Pedro Dias assumiu em tribunal que disparou sobre os dois militares da GNR, Carlos Caetano e António Ferreira, mas alegou que o fez em legítima defesa, uma vez que estaria a ser agredido pelos mesmos. Pedro Dias disse que o seu objetivo, ao disparar sobre os militares da GNR, era pôr fim à agressão, não matar.
O suspeito não assumiu, no entanto, o homicídio de Luís e Liliane Pinto. Pedro Dias garante que foi o general da GNR que sobreviveu, António Ferreira, quem matou o casal.
Segundo o jornal Público, as alegações finais a procuradora considerou que cada homicídio devia valer uma pena próxima da máxima "face aos motivos fúteis que tiveram e à extrema violência com que foram cometidos", tendo qualificado a versão apresentada pelo arguido como "fantasiosa".
Pedro Dias está acusado de três crimes de homicídio qualificado sob a forma consumada, três crimes de homicídio qualificado sob a forma tentada, ttrês crimes de sequestro, crimes de roubo de automóveis, de armas da GNR e de quantias em dinheiro, bem como de detenção, uso e porte de armas proibidas.
TSF
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