segunda-feira, 9 de abril de 2018

CO2 multiplica produção de vegetais até na Antártica!


CO2 multiplica produção de vegetais até na Antártica!

Daniel Schubert, diretor do projeto na base alemã Neumayer Station III, na Antártica.


Luis Dufaur

Escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs

Cientistas da base alemãNeumayer Station IIIcoletaram 3,6 quilos de alface, 18 pepinos e 70 rabanetes numa estufa de alta tecnologia, enquanto a temperatura exterior ficava abaixo de -20 graus Celsius, noticiou o diário portenho“La Nación”. 

Trata-se da primeira colheita de vegetais cultivados sem terra, sem luz solar e sem pesticidas, no âmbito de um projeto que visa ajudar os astronautas a cultivar alimentos frescos em outros planetas.

Em maio, os cientistas do Centro Aeroespacial da Alemanha (DLR) esperam colher entre quatro e cinco quilos de fruta e vegetais por semana, incluídos morangos.

Módulo onde está sendo feito o cultivo na Antártica
Frutas e hortaliças frescos serão um complemento da alimentação dos dez habitantes da base alemã no continente branco.

A produção recorreu ao cultivo hidropônico (que não depende da terra, mas de um substrato inorgânico e de água com nutrientes) um procedimento muito conhecido que até pode ser usado de forma caseira.

O sistema usa também luz artificial e, para espanto dos ativistas verde-vermelhos inimigos cegos ou ideológicos do CO2, esse gás benéfico é um dos responsáveis da realização.

No módulo de cultivo, os cientistas aumentaram a proporção de CO2 no ar para estimular o crescimento dos vegetais e concretizar a façanha tecnológica.

As técnicas em verdade já eram conhecidas, mas essa foi a primeira vez que se obteve uma colheita em condições tão adversas.

Rabanetes cultivados no módulo da Neumayer Station III com intensificação do CO2 no ar
A agencia espacial americana NASA já tinha produzido com bom resultado vegetais na Estação Espacial Internacional. 

Mas o projeto alemão na Antártica visa produzir um leque mais largo de verduras que algum dia possa ser colhido em Marte ou na Lua, segundo explicou Daniel Schubert, responsável do projeto do DLR.

E com a contribuição multiplicadora do CO2 que os ativistas ambientalistas apresentam como um grande vilão da vida no planeta!

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