Para o encontro com o presidente francês a comitiva iraniana insistia numa refeição "halal", ou seja, de acordo com a fé muçulmana. O presidente francês não aceitou. No palácio do Eliseu não há refeição sem vinho à mesa.
"O problema não é o halal mas o vinho", explicou o embaixador francês nas Nações Unidas. No Twitter, Gérard Araud afirmou ainda que "ninguém deve impedir seja lá quem for de beber ou não beber".
A decisão francesa foi conhecida um dia depois da polémica visita do líder iraniano a Roma. Aí, o primeiro-ministro Mateo Renzi foi alvo de muitas críticas por ter optado por tapar estátuas de nus para evitar ofender a delegação iraniana.
Hollande, ao cancelar o almoço, escapou a essas críticas e não deixou de fechar negócios. Durante esta viagem pela Europa o Irão anunciou a compra de 114 aviões Airbus e também a reabertura de unidades de produção de automóveis da PSA Peugeot Citroen naquele país.
O incidente diplomático também não impediu que os dois líderes se encontrassem. Em vez de um almoço, Rouhani e François Hollande, lancharam.
Fonte: TSF
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