Também o Plano
Nacional de Reformas deverá ir, segundo o CDS, ao Parlamento, por se tratarem
de dois documentos que devem ser vistos em conjunto. Já o PSD fez saber que,
embora se posicione contra, discorda da necessidade de sujeitar os programas a
votos na Assembleia da República.
© DR
O CDS-PP vai
apresentar um projeto de resolução para levar o Programa de Estabilidade a
votos no Parlamento.
O documento
foi aprovado esta quinta-feira em Conselho de Ministros, tendo o Governo se
comprometido com uma aceleração ligeira do crescimento económico e com um
excedente orçamental de 0,1% do PIB em 2020.
Em declarações
aos jornalistas, a líder do CDS justificou a decisão dizendo que o “documento
retoma uma narrativa antiga de esconder debaixo do tapete e empurra com a
barriga aquilo que é a realidade do país”.
“Preocupa-nos
ouvir no dia a seguir o Conselho de Finanças Públicas a dizer que o Programa de
Estabilidade nem sequer reflete aquilo que o Plano Nacional de Reformas está a
discutir durante este mês no Parlamento”, explicou ainda, referindo-se àquilo
que diz ser um caminho errado.
Assunção
Cristas pretende que os que apoiam o Programa de Estabilidade “o possam dizer
expressamente, votando”.
Também o Plano
Nacional de Reformas deverá ir, segundo o CDS, ao Parlamento, por se tratarem
de dois documentos que devem ser vistos em conjunto.
Entretanto,
também o PSD fez saber que será sempre contra o Programa de Estabilidade (PE) e
o Plano Nacional de Reformas do Governo socialista. Porém, discorda da
necessidade de serem votados no parlamento.
"Da parte
do PSD, não existem dúvidas de que a maioria de Esquerda, de Governo - PS, BE,
PCP e "Verdes" -, apoia este caminho errado. Portanto, não víamos
necessidade e utilidade em submeter o PE a votação", começou por
esclarecer o vice-presidente da bancada do PSD, Leitão Amaro.
"Evidentemente,
todos os partidos são livres, tal como o Governo, a sujeitar o PE a votações e,
havendo algum que o faça, o PSD não deixará de votar num sentido que demonstre
a sua discordância profunda com o exercício e a forma irrealista e não credível
de governar e a falta de ambição e vontade reformista e de capacidade para
resolver os problemas estruturais do país", concretizou.
[Notícia
atualizada às 14h20]
Fonte:Noticiasaominuto
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