
Diz a FLEC/FAC que “o Chefe de Estado-Maior General das FAA demonstra que não conhece a real situação militar em Cabinda, ou pretende colaborar com as declarações do MPLA que insiste obsessivamente em asseverar que não há guerra em Cabinda”.
“Para demonstrar a verdade das suas palavras, o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas deverá explicar à imprensa onde está o Major das FAA Miguel Zamba, como e onde morreu”, aponta a FLEC/FAC.
Segundo a FLEC/FAC, “Geraldo Sachipengo Nunda, respeitando as suas próprias palavras, deverá autorizar a atribuição de vistos a todos jornalistas que pretendam deslocar-se a Cabinda, mas também autorizar que todos os jornalistas se desloquem no território de Cabinda livremente, sem estarem acompanhados pelas FAA, polícias ou seguidos pelos serviços secretos”.
Além disso, salienta a FLEC/FAC, o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas deverá garantir que, depois das visitas dos jornalistas a Cabinda, os populares que testemunharam a verdade à imprensa não sejam vitimas de represálias ou qualquer outro tipo de pressões”.
Considera a FLEC/FAC que “cabe aos órgãos de comunicação, ONG e opinião publica exigir ao Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas que revele a verdade sobre o exposto. Não conseguindo demonstrar a verdade das suas palavras o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas Geraldo Sachipengo Nunda deverá demitir-se por esconder e mentir sobre a realidade da guerra em Cabinda aos cabindas, ao povo angolano e à Comunidade Internacional”.
Folha 8
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