A justiça do Egito anulou hoje a pena de prisão perpétua a que foi condenado o ex-Presidente Mohamed Morsi e ordenou um novo julgamento do caso em que foi acusado de espionagem em benefício de organizações estrangeiras
Além
da de Morsi, o Supremo Tribunal do Egito também anulou a condenação
do líder da Irmandade Muçulmana, Mohamed Badia, e a de outros 15
dirigentes e membros da organização.
A
decisão de hoje refere-se à condenação por espionagem em
benefício do movimento islamita palestiniano Hamas, do movimento
xiita libanês Hezbollah e do Irão.
A
15 de novembro, o mesmo tribunal anulou a pena de morte à qual o
antigo Presidente islamita também foi condenado, em junho de 2015,
pelo seu papel nas evasões em massa de prisões e em ataques contra
a polícia durante a revolta que afastou Hosni Mubarak do poder em
2011.
No
próximo dia 27, o mesmo tribunal de recurso deve começar a analisar
uma outra condenação à pena de prisão perpétua imposta a Morsi
num outro caso em que foi acusado pelo roubo de "documentos
relativos à segurança nacional" e a sua entrega ao Qatar, um
apoiante de longa data da Irmandade Muçulmana.
No
total, Morsi, o primeiro presidente egípcio eleito democraticamente,
foi condenado em quatro julgamentos desde a sua destituição pelo
exército em 2013.
Morsi
está detido na prisão de Borg-el-Arab, perto de Alexandria.
Fonte:
Sic Notícias
Foto: AL
YOUM AL SAABI / REUTERS
Comentário: não faças aos outros, o que não gostas que te façam a ti.
J.Carlos
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