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Bom dia,
O Japão retirou o alerta de tsunami, depois de um grande sismo ter atingido a região de Fukushima, a mesma que em 2011 foi abalada por um terramoto seguido de tsunami que provocou 18 mil mortos e danificou a central nuclear. As autoridades avisam, porém, que pode seguir-se um outro terramoto nos próximos dias.
Trump fez um vídeo a descrever os seus primeiros 100 dias na presidência. Diz que vai cancelar o acordo de comércio livre com a zona do pacífico e cancelar as restrições à produção de energia, tais como petróleo de xisto, gás e carvão. O vídeo está aqui.
Os EUA avisaram para possíveis ataques terroristas na Europa. O Departamento do Estado emitiu um alerta para os cidadãos norte-americanos sobre a possibilidade de atentados na época do Natal. O maior risco está na Alemanha, Bélgica, França e Turquia.
Uma carta Pokémon rara foi leiloada por muito dinheiro. A Pikachu Illustrator atingiu o preço recorde de 54.970 dólares, mais de 51 mil euros.
A notícia do dia
[A capa de Lisboa] A colecção Berardo vai ficar no CCB mais seis anos. Governo e empresário chegaram já a acordo sobre continuidade da colecção, com renovações automáticas a partir de 2022. Não há ainda muitos detalhes, mas sabemos já que a Fundação Berardo assumirá, a partir de 2017, as despesas da bilhética, e fica obrigada a garantir entradas grátis pelo menos um dia por semana. Querendo isto dizer, aparentemente, que as entradas deixam de ser grátis pelo menos em alguns dias. A notícia é da Lucinda Canelas e do Sérgio Andrade - e faz hoje a manchete do PÚBLICO.
[A capa para o Porto] O Governo lançou um repto a Rui Moreira: que siga Lisboa e aplique descontos nos passes. A verdade é que ainda nem há data marcada para a entrega dos STCP aos municípios. Ontem, quando Fernando Medina prometeu melhorias na Carris já em 2017, percebemos que os descontos prometidos aos mais novos na capital não passam dos 12 anos.
Outras notícias, em síntese
Ainda sobre o Orçamento, saiba quanto vai pagar a menos de sobretaxa de IRS, depois das propostas de alteração do PS; Anote quando entra vigor a taxa Cola-Cola, agora alargada a concentrados de sumos (pista: é um mês mais tarde); perceba como uma manchete do PÚBLICO, em tempo certo, evita muitos problemas a todos; e veja quantos milhões perdeu o Orçamento com as mudanças às mudanças no IMI (mas sem medidas adicionais, garante o Governo).
Promessa dada: António Costa diz que o OE pagará metade do novo hospital da Madeira. E Carlos César acrescentou: o salário mínimo não sobe menos - ficará mesmo nos 557 euros; e os precários começam a entrar nos quadros em Outubro de 2017. Tudo impecável - a não ser três zeros em falta na recapitalização da Caixa, como noticiou ontem o Eco.
Pelo caminho, a dívida pública passou os 133%, pela primeira vez; e os juros da dívida chegaram perto dos 4%. O assunto de ontem faz hoje a capa do Jornal de Negócios. Mas nas jornadas parlamentares socialistas não há más notícias que assombrem a felicidade: "Afugentado o diabo, o PS já se sente abençoado", conta-nos a Liliana Valente. Sempre atento, o João Miguel Tavares escreveu isto: "O pessimismo explicado aos leitores de esquerda".
Só mais uma ideia, de Mário Centeno: perdoar parte da dívida grega, rapidamente. As actuais regras da dívida têm "muito espaço para melhorar", diz o ministro português.
Do lado do PSD, Luís Montenegro veio dizer que "não há processo de sucessão aberto" no partido. E acha a discussão muito conveniente para António Costa (um recado para Costa ou para Rio?).
Mudando de ares, uma proposta diferente para o SNS: e se os hospitais receberem menos quando os doentes não recuperam? A ideia veio de fora, mas já vale uma interessante discussão cá dentro.
No Superior, há uma realidade nova: quase um terço dos professores está a tempo parcial, uma subida de 15% em cinco anos. Eis outro tema que dava uma bela discussão - já aqui lançada pelo Editorial do Amílcar Correia.
Boas leituras para si
Já viu como vão ser as próximas ecografias? Vão permitir ver imagens dos fetos em 3D com maior nitidez. Com elas, explica-nos a Teresa Serafim, além de os pais acompanharem o desenvolvimento do bebé em realidade virtual, os médicos podem analisar melhor as malformações. A técnica nova é de um grupo de especialistas brasileiros e vai aplicar-se também a exames de ressonância magnética e tomografias.
Se Fillon enfrentar Marine Le Pen, em quem votará a esquerda? A Clara Barata pôs-se a ler a imprensa francesa, depois da surpresa na primeira volta das primárias à direita, e concluiu que está tudo cada vez mais imprevisível por terras de França.
Sobre França, leia a Teresa de Sousa. Deixo-lhe só este aperitivo: "Os analistas esqueceram-se, porventura, de que há uma França profunda, burguesa, conservadora, católica, que vive no conforto das cidades médias e que ainda hoje odeia a herança de Maio de 68". Aqui está o texto.
E o que escreve Assunção Cristas sobre a era Trump? O PÚBLICO desafiou os líderes partidários a entrarem no debate e a presidente do CDS aceitou o desafio. O texto chama-se assim: "Ao radicalismo dos populismos responder com o radicalismo do amor".
Hoje acontece
O Sporting recebe o Real Madrid, com Jesus a mostrar fé em bater Ronaldo e companhia. Já para o Porto, a deslocação a Copenhaga pode valer uma qualificação - ou então um sério problema para Nuno Espírito Santo.
Antes disso, o Montepio abrir portas a novos accionistas, transformando-se em sociedade anónima.
E Marcelo despede-se do Presidente do Egipto, Abdel Fattah El Sisi. Ontem, o Presidente português citou o Corão e elogiou o Egipto moderado.
Só mais um minuto
Alec Baldwin voltou a vestir a pele de Trump. No Saturday Night Live, o Presidente eleito foi gozado e avisado. E o Trump real não tardou em reagir no Twitter: "Não tem piada nenhuma. E o direito ao contraditório?". Não, a conversa nem acabou por aqui, passou até pelo vice-presidente assobiado num musical da Brodway. O que me leva a este outro texto do Vitor Belanciano...
Mas afinal o que é que o musical Hamilton tem? Um musical de hip-hop, que foca o nascimento da nação americana, deleitou um Presidente americano e provoca agora a fúria noutro. Bem vistas as coisas, tudo isto retrata a divisão da era Trump.
A propósito de retratos, ora veja o que nos diz a ciência: os playboys são mais propensos a ter problemas mentais. O teste foi feito a mais de 20 mil cidadãos americanos - mas não é provável que tenha sido feito a esse, em que está a pensar.
É o mote, e a hora, de lhe desejar um dia divertido - mas também produtivo. Nós aqui estaremos, hoje com esta novidade - temos a página de artigo redesenhada, à espera dos seus comentários. Que tal, mais bonita?
Até já!
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