360º
Por Miguel Pinheiro, Diretor Executivo
Bom dia!
Enquanto dormia...
Não é por a Caixa ser pública que deve dar prejuízo. E, neste momento, sem corte de custos, o banco "não é viável". Ontem, numa audição no Parlamento que se prolongou para a noite, Paulo Macedo não podia ter sido mais claro. E, para as localidades que vão ficar sem balcão, o presidente do banco trouxe uma novidade: a "Caixa Móvel".
Depois do ataque com três explosivos, a equipa do Dortmund jogou ontem com o Mónaco e perdeu 3-2. Na crónica do jogo, o Tiago Palma explica como tudo se passou.
Ontem à noite, durante um jogo de andebol entre FC Porto e Benfica, a claque dos Super Dragões cantou o seguinte: "Quem me dera que o avião da Chapecoense fosse do Benfica". Enfim...
O Programa de Estabilidade e Crescimento, que o Governo aprova hoje em Conselho de Ministros, prevê um défice de 1% para 2018, uma décima acima do que estava planeado no ano passado. Mesmo assim, o esforço de contenção mantém-se semelhante: baixar cinco décimas em relação a este ano.
António Costa admite mudar a proposta do Governo para as reformas antecipadas sem penalização. O objetivo é agradar a BE e PCP, que ontem afiaram as facas durante o debate quinzenal no Parlamento. À direita, o entusiasmo foi com Dijsselbloem.
Na crónica do debate, o Vítor Matos diz quem tem razão e quem foi irrazoável.
Os técnicos do Parlamento fizeram contas e concluíram que a cobrança adicional no imposto petrolífero mais do que compensou a perda da receita em IVA. Em 2016, o Estado teve um ganho fiscal de 250 milhões.
O Governo quer alargar o programa de regularização de precários a toda a função pública. A única excepção são os professores, que têm regras específicas. A notícia é do Público.
O presidente da câmara de Ourém, Paulo Fonseca, foi acusado pelo Ministério Público de ter arranjado um emprego fictício para pagar a um treinador de futsal com o objetivo de "colher dividendos políticos".
Portugal vai partilhar impressões digitais de arguidos com a União Europeia, uma medida que pretende ajudar no combate à criminalidade e terrorismo. A notícia é do DN.
Três notícias que toda a gente preferia não dar:
- Morreu Liliane Pinto, a única sobrevivente dos crimes de Aguiar da Beira, de que é acusado Pedro Dias;
- Uma rapariga de seis anos foi ferida com um tiro numa brincadeira de irmãos;
- A Marinha encontrou um corpo ao largo da Costa Vicentina.
Nos Estados Unidos, houve um movimento duplo na política externa: em Moscovo, o secretário de Estado, Rex Tillerson, revelou ter dito a Putin que há "baixos níveis de confiança" entre os EUA e a Rússia. Em Washington, Trump afirmou que afinal “a NATO já não é obsoleta”, ao contrário do que defendera em campanha eleitoral.
E ainda outros movimentos inesperados na área económica: o Presidente americano já não vai acusar a China de manipulação da moeda e acha que Pequim vai ajudar a resolver os problemas com a Coreia do Norte; decidiu não acabar com o Export-Import Bank; e admite manter Janet Yellen à frente da Reserva Federal. Para o The New York Times, estes são sinais claros: na Casa Branca, os barões de Wall Street estão a derrotar os populistas.
Mas nem tudo mudou na Casa Branca de Trump. O Presidente americano contou numa entrevista as circunstâncias em que tomou a decisão final de enviar mísseis contra a Síria: estava a comer "o melhor pedaço de bolo de chocolate de sempre" com o presidente chinês Xi Jinping. Na entrevista, ainda trocou a Síria com o Iraque.
A nossa Opinião
Helena Garrido escreve sobre "culpas" na economia: "Somos nós que validamos as escolhas dos governos. É por nossa culpa que estamos a suportar a crise dos bancos. E é culpa nossa acreditar que limitar o aumento das rendas resolve problemas na habitação".
Maria João Avillez escreve sobre o Governo e "erupções cutâneas": "Quem não ganha uma erupção cutânea nas estranhas circunstâncias políticas de hoje? Este meu último surto foi provocado pela oficialização do 'não é bem assim'".
Paulo Tunhas faz o "elogio da indiferença": "Os micrologistas tendem à especialização em áreas particulares: alimentação, linguagem, e por aí adiante. Vigiam e incitam à punição. Os seus porta-vozes mais conhecidos são os 'jornalistas de causas'".
Os nossos Especiais
A Tesla ultrapassou a General Motors na segunda-feira e tornou-se na empresa automóvel mais valiosa do mundo, com os seus títulos a valerem 51 mil milhões de dólares. Isto é uma "bolha" que vai rebentar em breve ou os carros elétricos de Elon Musk são simplesmente um investimento "incrível"? A Ana Pimentel foi estudar o assunto.
Notícias surpreendentes
“Contos da Lua Vaga”, de Kenji Mizoguchi, estreou em 1953 e pode agora ser revisto no Nimas, em Lisboa, no ciclo dedicado ao realizador. Eurico de Barros dá-lhe 5 estrelas: é um "filme realista e extraordinário, poético e cruel, de rosto humano e textura sobrenatural".
Há mais dois filmes para ver esta semana. “The Boss Baby” é uma animação sobre um bebé e o seu irmão mais velho - em Portugal só haverá a versão dobrada e, por isso, perde-se a voz de Alec Baldwin. “Juventude” é a adaptação de uma obra de Joseph Conrad.
No fim de semana de 6 e 7 de maio, há brunches a 10 euros. Mais de 30 cafés e restaurantes do país aderiram ao Misk Brunch Weekend - veja aqui quais são.
Já está pronto a abrir o novo espaço da Cervejaria Brasão, junto ao Coliseu do Porto. São mais 250 lugares - e, sim, há francesinhas.
A Farfetch, liderada pelo português José Neves, vai ter lojas físicas em Londres e Nova Iorque - querem que seja "a loja do futuro". Online, vai ser possível comprar produtos da Gucci e tê-los em casa em 90 minutos. Quer experimentar?
São os 52 retratos mais icónicos do século XX. De Gandhi a Churchill, de Dali a James Dean. Inesquecíveis.
A Ferrari lançou o seu mais recente desportivo e deu-lhe o nome de 812 Superfast. Mas será o Ferrari mais rápido de sempre? O Alfredo Lavrador faz o ranking.
Aqui no Observador, vamos ter às 14h30 uma entrevista em direto com José Pedro Aguiar Branco, deputado do PSD e presidente da segunda comissão de inquérito à CGD. Pode seguir tudo no site, no Facebook Live e no Twitter. E pode enviar as suas perguntas para o email leitor@observador.pt.
Até já!
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Rua Luz Soriano, n. 67, Lisboa
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