Um
valor global de 99.499 euros é quanto a Câmara Municipal de
Cantanhede destina em 2017 para apoiar financeiramente as associações
desportivas do concelho no desenvolvimento da sua atividade. Trata-se
de um montante idêntico ao que tem vindo a ser disponibilizado para
esse feito em anos anteriores e, como sempre acontece, o pagamento
dos subsídios atribuídos a cada uma das entidades beneficiárias é
feito em duas tranches. A primeira delas, correspondente a 65% do
total, foi entregue em 24 de abril, no decurso de um encontro dos
dirigentes associativos com o presidente da Câmara Municipal, João
Moura, que esteve acompanhado pela vice-presidente da autarquia,
Helena Teodósio, e pelos vereadores Pedro Cardoso e Pedro Carrana.
Nos
termos do regulamento em vigor, os representantes das coletividades
assinaram na ocasião o contrato programa de desenvolvimento
desportivo em que se fundamenta a concessão do apoio camarário
baseado em critérios de equidade que levam em linha de conta o nível
de atividade e o número de praticantes, entre outros aspetos.
As
regras subjacentes à cooperação da autarquia com as entidades que
têm valências na área do desporto estabelecem que o
desenvolvimento da atividade física regular contempla dois tipos de
apoio, um para o desporto federado, outro para o não federado.
No
primeiro caso, o cálculo é feito em função do número de
praticantes multiplicado por um valor unitário por atleta, segundo
dois escalões, um relativo aos maiores de 18 anos, outro aplicável
aos que têm idade igual ou inferior a essa, bem como o grau de
representatividade das agremiações desportivas, de acordo com nível
das competições que disputam e o tipo de enquadramento destas em
termos de exigência técnica. No que respeita à atividade física
não federada, é tido em conta apenas o número de praticantes com
valores diferenciados por três escalões etários, designadamente os
menores de 18 anos, os situados entre os 18 e os 55 anos e os que têm
idade superior a esta última.
Para
o presidente da Câmara Municipal de Cantanhede “o
apoio ao movimento associativo é na prática uma forma de a
autarquia reconhecer a
função social do desporto e representa a assunção das suas
competências e responsabilidades em matéria de promoção da
prática desportiva”.
João
Moura considera que “apoiar
financeiramente as associações faz todo o sentido em função do
extraordinário trabalho que desenvolvem na dinamização de uma
atividade estruturante para a elevação dos padrões de qualidade de
vida da população. Além dos benefícios decorrentes da mobilização
das comunidades para o exercício de atividade física regular, têm
um papel insubstituível na formação desportiva dos jovens e na
dinamização do desporto de rendimento, em muitos casos com
assinalável sucesso. Segundo
o autarca, é isso que
justifica também o investimento que o município tem vindo a fazer
na valorização da rede de equipamentos desportivos, de modo a
facultar à população,
particularmente aos jovens, mais e melhores oportunidades para a
prática do desporto em todas as suas vertentes”.
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