A Associação de Defesa do Consumidor pretende acabar com os números que começam por "707" e "708". A Brisa, a Ascendi, a TAP e a CP são algumas das empresas que têm números de custo acrescido para os clientes.
A Deco – Associação de Defesa do Consumidor pretende acabar com as linhas de apoio que implicam pagamento, como os números que começam por “707” ou “708”, revela o Jornal de Notícias desta quarta-feira. A associação defende ainda a implementação de uma gravação para avisar dos custos acrescidos das chamadas, que podem ser de dez ou 25 cêntimos por minuto ou 23% de IVA.
“As empresas e as instituições públicas deveriam disponibilizar sempre um número de rede fixa começado por 2 para o apoio ao cliente e não números de valor acrescido”, afirma ao JN Ingride Pereira, jurista de Deco, criticando o facto de o consumidor pagar para obter auxílio. “Seria importante que, à semelhança do que acontece com os números de valor acrescentado, quando o consumidor ligasse para um 707 deveria ouvir uma gravação inicial que informasse sobre o que vai pagar”, acrescenta a responsável da associação ao matutino.
A Deco tem recebido diversas reclamações a propósito do custo deste tipo de telefonemas de auxílio pagas. A Brisa, a Ascendi, a TAP e a CP são algumas das empresas que têm números de custo acrescido para os clientes.
Fonte: Jornal Económico
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