Teresa Coelho, presidente da Docapesca, diz que "as espécies mais tradicionais em Portugal- sardinha, carapau e cavala", perderam valor.
De acordo com a Docapesca, entre 2010 e 2015, a quantidade de peixe transacionada em lota diminuiu 18% desde 2010 e o preço aumentou em 7.8%, no mesmo período.
No ano passado, registou-se uma dominuição de 104 mil toneladas, correspondendo a 201,7 milhões de euros, com o valor médio por quilo a subir para 1,93 euros, segundo informa o Jornal de Notícias.
Teresa Coelho, presidente da Docapesca, considera que a “restrição das capturas, através das quotas definidas pela União Europeia ou de medidas de proteção das espécies, como é o caso da sardinha; o número de dias efetivos de pesca, dependente de fatores externos, tais como as condições climatéricas e a agitação marítima; o número de embarcações com licença de pesca para determinadas artes e o estado de exploração dos stocks”, constituem os principais fatores para estes indicadores.
Quanto à subida do preço médio por quilo, a mesma traduz “uma tendência de valorização do pescado, devido à existência de condições que permitem garantir maior qualidade de produto”, esclarece Teresa Coelho.
A evolução do preço do peixe difere em todas as lotas do país, uma vez que as espécies descarregadas são diferentes, cada uma com o seu valor de mercado. No ano passado, a lota de Vila Real de Santo António registou o preço médio mais elevado (11,43 euros por quilo). Contrariamente, Figueira da Foz teve o preço médio mais baixo (1,19 euros).
A presidente da Docapesca, diz que ” as espécies mais tradicionais em Portugal- sardinha, carapau e cavala, perderam valor”. No total, ” foram mais as que desvalorizaram (155 espécies) do que as que aumentaram (143).
Fonte: Jornal Económico
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