quarta-feira, 19 de abril de 2017

Última Hora Família da jovem que morreu com sarampo é antivacinas

O ministro da saúde, Alberto Campos Fernandes, revelou esta quarta-feira numa conferência de imprensa que a jovem de 17 anos que morreu com sarampo não estava vacinada.
A jovem estava internada desde o fim de semana na Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos do CHLC  Foto: Arquivo/Global Imagens
"A jovem não estava protegida do ponto de vista imunitário", disse o ministro em resposta a uma pergunta sobre a rapariga estava vacinada.
Segundo o jornal Expresso, a jovem não estava vacinada contra o sarampo e não tinha outras vacinas do Plano Nacional de Vacinação por opção familiar, já que a sua mãe é antivacinas.
De acordo com uma nota do Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC), a que pertence o Hospital Dona Estefânia, a jovem morreu "na sequência de uma situação clínica infeciosa com pneumonia bilateral -- sarampo".
A jovem estava internada desde o fim de semana na Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos do CHLC -- Hospital Dona Estefânia, na sequência de uma pneumonia bilateral -- complicação respiratória do sarampo.
DGS garante que não haverá epidemia de "grande escala"
O diretor-geral da Saúde garantiu, na conferência de imprensa de hoje, que Portugal nunca terá uma epidemia de sarampo "de grande escala" devido aos elevados níveis de cobertura vacinal e anunciou a existência de uma reserva estratégica de 200 mil doses de vacinas.
Francisco George falava durante uma conferência de imprensa a propósito do surto de sarampo em Portugal, onde foram já confirmados 21 casos da doença, e que causou a morte de uma jovem de 17 anos na madrugada de hoje, no Hospital Dona Estefânia, em Lisboa.
Segundo o diretor-geral, há também 18 casos sob investigação, sendo que há ainda outros 8 testes que deram negativos.
"Os níveis de cobertura de vacinação da população é de tal maneira alta que o sarampo encontra resistência para progredir. O sarampo só existe em doentes. Só doentes têm o vírus do sarampo. Para circular é preciso encontrar terreno favorável e nós não temos terreno favorável", disse.
Além das vacinas disponíveis para as crianças que completam, este ano, um ano de idade e as que têm cinco anos, existe ainda uma reserva estratégica de 200 mil doses de vacinas que poderão ser usadas em caso de necessidade, acrescentou.
Francisco George reiterou que não existe qualquer falta de vacinas contra o sarampo em Portugal e defendeu a vacinação da população.
Fonte: JN

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