Representante das associações de pais defendeu hoje que, se a vacina para o sarampo integra o Programa Nacional de Vacinação, as famílias que vão inscrever os filhos na escola devem vacinar as crianças.
“Sendo muito contagiosa e havendo esse risco de saúde pública, decidiu-se que devia ser inserida no plano nacional de vacinação, portanto as famílias devem cumprir e a liberdade de cada um não pode deixar de respeitar a liberdade dos outros”, afirmou hoje o presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap).
O responsável falava à agência Lusa a propósito da situação atual em Portugal, com 21 casos de sarampo confirmados desde janeiro de 2017, e a morte hoje de uma jovem, sem a vacina, com a doença.
Para Jorge Ascensão, a família, “ainda que entenda não vacinar, sabendo que quer inscrever os filhos na escola, nomeadamente na escola pública, juntamente com outros, e havendo esta decisão da vacina por questões de saúde, tem de cumprir as normas”.
“Estamos a falar de um espaço público onde todos têm o direito de estar e, para isso, todos têm de respeitar as regras da sociedade”, salientou.
Se a vacina “está no plano nacional de vacinação, por razões de saúde pública, quem entender não vacinar tem de compreender que está a pôr em causa a convivência em sociedade”, acrescentou Jorge Ascensão.
Fonte: Jornal Económico
Foto: Damir Sagolj / Reuter
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