Numa comunicação ao país, Marcelo Rebelo de Sousa disse que esta era uma "hora de dor, de ânimo e de combate" e apelou à solidariedade e união de todos.
"É uma tragédia sem precedentes na história do Portugal democrático", palavras do Presidente da República. Numa comunicação ao país, o chefe de Estado afirmou que "uma só morte já seria, por si só, uma tragédia mas reiterou que esta é hora do combate, do realojamento e da construção".
Marcelo Rebelo de Sousa anunciou que já a partir de amanhã vai juntar-se às forças no terreno e afirmou que neste momento "a dor não tem medida"
"Nos instantes mais difíceis da nossa vida enquanto nação somos como um só para Portugal. A nossa dor, neste momento, não tem medida", afirmou.
Marcelo Rebelo de Sousa considera ser normal que se sinta "injustiça", mas pediu que se guardasse este sentimento. "A tragédia atingiu um país rural, isolado, com pessoas mais idosas, mais difíceis de contactar de proteger e de salvar", mas os portugueses devem concentrar-se no essencial: "manter o combate e a solidariedade por todos os que sofrem e sofreram com esta tragédia e que somos um só povo por Portugal".
O chefe de Estado agradeceu o trabalho de todas as autoridades e entidades que estão a trabalhar no combate às chamas.
O Presidente da República confirmou que promulgou o decreto do Governo que declara luto nacional por três dias, pelas vítimas do incêndio no distrito de Leiria. "Em consequência, toda a programação dos próximos dias da agenda presidencial foi anulada e a bandeira nacional está a meia haste no Palácio de Belém".
O Presidente da República esteve no local do incêndio na madrugada de hoje, onde chegou pelas 00:40, para deixar uma palavra de ânimo e conforto a todos os envolvidos no combate ao incêndio, e considerou na altura que "o que se fez foi o máximo que se podia fazer".
Fonte: Lusa
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