David Dinis, Director
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O filho de Trump recebeu um email prometendo ajuda do Kremlin. A referência a "informação tóxica" contra Hillary Clinton é mais um dado para as suspeitas de que houve conluio entre Trump e Putin durante a campanha presidencial americana. A filha dos Clinton, Chelsea, já foi para o campo de batalha preferido do Presidente para lhe responder a uma provocação.
Mais um morto e vários feridos na Venezuela. A população do país bloqueou, durante 10 horas, ruas importantes de várias cidades do país, em protesto contra a Assembleia Constituinte promovida pelo Presidente Nicolás Maduro para alterar a Constituição.
Está em curso a 6ª extinção em massa da Terra e é mais grave do que se pensava. Um novo estudo concluiu que milhares de milhões de mamíferos, aves, répteis e anfíbios desapareceram em todo o mundo desde o início do século XX. "Uma aniquilação biológica", consideram os autores. E o tempo para a inverter é curto.
Rafael Nadal saiu de Wimbledon, ao fim de 5 horas de jogo. Diz o Pedro Keul, que esteve a seguir o jogo, que foram precisamente 4h47 e cinco sets. E o nome que temos que decorar é Gilles Muller, o finalista do Millennium Estoril Open.
Notícias do dia
A remodelação está em stand-by. António Costa travou respostas sobre os poucos que devem sair, mas já há certezas sobre quem fica. Só deve haver posse quando Marcelo voltar do México, daqui a nove dias — apesar da pressa do BE. Rocha Andrade ainda vai à AR falar sobre offshores. Se quiser uma síntese actualizada (e com uns pozinhos de inside information), pode entrar por aqui. Mas o nosso destaque abre outros caminhos de leitura:
- As demissões não são quando Costa quer (onde a Maria João Lopes explica como vieram as remodelações do Governo);
- Investigação ainda longe do PSD, Cosmos e Olivedesportos (sobre a pista perdida das primeiras notícias do Galpgate e como o PSD pagou para ter 7 lugares na final do Euro2016);
- Do Governo para o instituto que tem a Galp e a EDP na administração (texto onde a Ana Brito conta que um dos seis arguidos do Galpgate é Pedro Matias, o actual presidente do Instituto de Soldadura e Qualidade, que foi chefe de gabinete de João Vasconcelos;
- A lei que já mudou duas vezes (que é, claro, sobre esta velha novidade do crime de "recebimento indevido de vantagem");
- Galp e fisco, um braço-de-ferro ainda sem fim à vista (de novo a Ana Brito, falando do longo conflito entre a empresa e o Estado);
- Os dossiers em aberto no Fisco, do IRS aos offshores (para sistematizar o que deixa Rocha Andrade em aberto, na hora de saída);
- E, claro, a opinião. Começando pelo Editorial e passando pelo João Miguel Tavares e Paulo Rangel.
Uma das notícias do dia vem da concorrência: o Ministério Público acusa agentes da PSP de racismo, ódio, tortura e sequestro. O caso é relativo ao que se passou há dois anos na Cova da Moura - e a acusação não tem precedentes em Portugal.
Outra das notícias do dia é a que faz a nossa manchete: os patrões vão pagar por doenças que resultem de assédio. Resultado de um longo trabalho no Parlamento, onde se ouviram testemunhos duros e se percebeu a dimensão do fenómeno em Portugal.
E ainda há uma sobre a Operação Marquês: diz o Expresso que a acusação só deve vir depois das autárquicas.
Sobre Pedrógão, já temos formada a comissão de técnicos que vai avaliar o que se passou (e aqui está ela). E o Paulo Pena dá mais uma informação sobre o SIRESP: ora veja quem já fez contas a uma nacionalização.
Quanto a Tancos, as últimas notícias contam que só iam três oficiais ao protesto que não aconteceu; e que Marcelo jantou com os chefes militares, horas antes de estes irem ao primeiro-ministro.
Marcelo, que quer ver os problemas ao longe: o antigo director do Museu da Presidência foi alvo de processo disciplinar, conta a Leonete Botelho.
A propósito de problemas, eis o que aí vem sobre a CGD: o Ministério Público suspeita de favorecimento na concessão de créditos - e envolve três administrações. Já na Assembleia, o BE quer inscrever “pressões” e “concessão duvidosa de crédito” no relatório da comissão de inquérito, diz a Maria João Lopes.
Já o Novo Banco, teve meio suspiro de alívio. A Comissão Europeia deu finalmente luz verde à compra pelo Lone Star.
Mais preocupados estão os proprietários. Falam de risco de não não renovação de arrendamentos. E deixam uma proposta ao Governo.
A remodelação está em stand-by. António Costa travou respostas sobre os poucos que devem sair, mas já há certezas sobre quem fica. Só deve haver posse quando Marcelo voltar do México, daqui a nove dias — apesar da pressa do BE. Rocha Andrade ainda vai à AR falar sobre offshores. Se quiser uma síntese actualizada (e com uns pozinhos de inside information), pode entrar por aqui. Mas o nosso destaque abre outros caminhos de leitura:
- As demissões não são quando Costa quer (onde a Maria João Lopes explica como vieram as remodelações do Governo);
- Investigação ainda longe do PSD, Cosmos e Olivedesportos (sobre a pista perdida das primeiras notícias do Galpgate e como o PSD pagou para ter 7 lugares na final do Euro2016);
- Do Governo para o instituto que tem a Galp e a EDP na administração (texto onde a Ana Brito conta que um dos seis arguidos do Galpgate é Pedro Matias, o actual presidente do Instituto de Soldadura e Qualidade, que foi chefe de gabinete de João Vasconcelos;
- A lei que já mudou duas vezes (que é, claro, sobre esta velha novidade do crime de "recebimento indevido de vantagem");
- Galp e fisco, um braço-de-ferro ainda sem fim à vista (de novo a Ana Brito, falando do longo conflito entre a empresa e o Estado);
- Os dossiers em aberto no Fisco, do IRS aos offshores (para sistematizar o que deixa Rocha Andrade em aberto, na hora de saída);
- E, claro, a opinião. Começando pelo Editorial e passando pelo João Miguel Tavares e Paulo Rangel.
Uma das notícias do dia vem da concorrência: o Ministério Público acusa agentes da PSP de racismo, ódio, tortura e sequestro. O caso é relativo ao que se passou há dois anos na Cova da Moura - e a acusação não tem precedentes em Portugal.
Outra das notícias do dia é a que faz a nossa manchete: os patrões vão pagar por doenças que resultem de assédio. Resultado de um longo trabalho no Parlamento, onde se ouviram testemunhos duros e se percebeu a dimensão do fenómeno em Portugal.
E ainda há uma sobre a Operação Marquês: diz o Expresso que a acusação só deve vir depois das autárquicas.
Sobre Pedrógão, já temos formada a comissão de técnicos que vai avaliar o que se passou (e aqui está ela). E o Paulo Pena dá mais uma informação sobre o SIRESP: ora veja quem já fez contas a uma nacionalização.
Quanto a Tancos, as últimas notícias contam que só iam três oficiais ao protesto que não aconteceu; e que Marcelo jantou com os chefes militares, horas antes de estes irem ao primeiro-ministro.
Marcelo, que quer ver os problemas ao longe: o antigo director do Museu da Presidência foi alvo de processo disciplinar, conta a Leonete Botelho.
A propósito de problemas, eis o que aí vem sobre a CGD: o Ministério Público suspeita de favorecimento na concessão de créditos - e envolve três administrações. Já na Assembleia, o BE quer inscrever “pressões” e “concessão duvidosa de crédito” no relatório da comissão de inquérito, diz a Maria João Lopes.
Já o Novo Banco, teve meio suspiro de alívio. A Comissão Europeia deu finalmente luz verde à compra pelo Lone Star.
Mais preocupados estão os proprietários. Falam de risco de não não renovação de arrendamentos. E deixam uma proposta ao Governo.
Agenda do dia
- António Costa convocou uma reunião sobre segurança com o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas e com os chefes dos três ramos militares, para rever a segurança das instalações militares;
- A Carris, agora sob alçada da Câmara de Lisboa, lança as primeiras duas carreiras no âmbito do projecto da "Rede de Bairros";
- A OCDE divulga as taxas de desemprego harmonizadas dos países da organização, relativos a Maio;
- Os ministros da Economia e Finanças da UE juntam-se no Ecofin, para discutir o crédito malparado na União (e sobre isto vale a pena ler o que se segue).
Outras leituras
A proposta do BCE para o malparado vale o quê? O Ricardo Cabral, do nosso blogue Tudo Menos Economia, passou o fim-de-semana a fazer as contas e a escrever um ensaio, que é na prática uma resposta à proposta do vice-presidente do BCE, o português Vítor Constâncio, para resolver o problema dos créditos parados na banca. A conclusão passa por aqui: "Será que o BCE não considera a hipótese de que, com alterações drásticas, possa ser ele próprio uma importante fonte de instabilidade do sector financeiro europeu?". Os argumentos são estes.
O país onde o populismo continua impopular. O populismo está na ordem do dia. Um pouco por toda a Europa, líderes como Marine Le Pen ou Beppe Grillo têm tomado conta das audiências televisivas, abalroado o debate político e ganho votos – muitos votos. As excepções a este “zeitgeist populista”, como lhe chamou o investigador holandês Cas Mudde, são raras. Na UE, há mesmo apenas dois países onde o populismo continua a passar à margem a nível nacional. Portugal é um deles - espantando especialistas e comentadores internacionais com a ausência de uma força populista relevante em Portugal. António Rolo Duarte, o jovem editor da revista Manchester Magazine, procura as explicações sem olhar (só) ao óbvio.
Preto-amarelo, Jamaica, semáforo: a Alemanha a caminho de eleições. Durante décadas, o país viveu em alternância de duas coligações. Mas a fragmentação do voto faz com que um Governo com três partidos seja cada vez mais uma possibilidade a ter em conta depois das eleições de 24 de Setembro. Será que as combinações clássicas de preto-amarelo ou vermelho-amarelo, e mais tarde o vermelho-verde, vão dar lugar a algo diferente?A Maria João Guimarães preparou-nos um guia para as combinações de cores, antes que a campanha comece.
A pesca do bacalhau na Terra Nova começou com um engano. Se há quem tenha na sua história o bacalhau são os portugueses. Este peixe chegou a Portugal através de outros povos, mas a verdade é que também o pescámos num dos sítios mais cobiçados: a Terra Nova. Como é que tudo surgiu? A Teresa Serafim conta a história.
Só mais um minuto...
... porque tenho aqui três textos úteis - e positivos - que ainda queria deixar-lhe. Por exemplo este: sabe como é que nasceram o Calippo, o Twister e o Magnum? Ou mesmo este, que me anima: quem bebe café vive mais tempo (e o descafeinado também vale). E ainda uma daquelas notícias sobre Lisboa, daquelas que quase começam a enjoar, de tão repetitivos que são. Esta não, porque diz assim: Lisboa é tão bonita "que é difícil de acreditar que as pessoas a usam para viver." E não é que é verdade?
É assim que lhe deixo um sorriso rasgado e o meu sincero desejo de que tenha um dia feliz. Muito feliz.
Quando precisar de notícias, já sabe: é connosco. Até já!
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