O cidadão que morreu nas mãos de populares, na madrugada de segunda-feira (16), no bairro da Munhava, cidade da Beira, era de má conduta e fazia parte de uma quadrilha de assaltantes, a qual criava desassossego naquele urbe, de acordo com a Polícia da República de Moçambique (PRM), em Sofala.
Sem revelar a idade da vítima nem os crimes de que era acusado, Daniel Macuácua, porta-voz da corporação naquele ponto do país, disse à imprensa que o malogrado fugiu da cadeia na Beira e no dia em que foi linchado fazia parte de um grupo de quatro indivíduos, os quais encontram-se a monte.
Refira-se que 17 reclusos escaparam do Estabelecimento Penitenciário Provincial de Sofala, na manhã de 06 de Agosto passado, na cidade da Beira.
Trata-se de um grupo composto por dois presumíveis assaltantes detidos em conexão com o roubo de 28 milhões de meticais no Millennium Bim, na tarde de 30 de Junho passado, na capital provincial de Sofala.
Volvido mais de um mês de fuga, pelo menos três foragidos foram recapturados e devolvidos aos calabouços.
Ainda sobre o cidadão que foi vítima da justiça pelas próprias mãos, aquele agente da Lei e Ordem disse que o finado teve uma passagem pela 4a esquadra da PRM, no bairro da Munhava, devido à prática de vários crimes.
Consta igualmente que o indivíduo, que em vida residia também na Munhava, teria sido surpreendido a assaltar um casal e violou sexualmente a mulher.
Não era a primeira vez que ele se envolvia em assaltos na via pública e em residência, o que é confirmado por Daniel Macuácua, quando afirma que visado era procurado pela Polícia.
Neste momento, a corporação está no encalço dos quatro elementos que supostamente estavam na sua companhia, pois são alegadamente meliante e devem ser responsabilizados pelos seus actos.
Contudo, apesar de que a vítima tinha cadastro criminal, as pessoas que promoveram a justiça pelas próprias deverão responderem em juízo logo que forem encontradas. A corporação condena este tipo de actos, devendo os malfeitores ou suspeitos serem apresentados às autoridades competentes, segundo Macuácua.
Fonte: Jornal A Verdade. Moçambique
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