Luis Osório, que foi director do jornal A Capital e do Rádio Clube Português, bem como autor de vários programas de televisão, realizador de documentários e encenador de teatro, é semifinalista do prémio Oceanos, galardão anual atribuído à literatura em língua portuguesa.
O editor da Guerra e Paz, Manuel S. Fonseca, saúda a entrada do novo autor e afirma. “O Luís está a pagar-me uma dívida que já tem para aí 15 anos. Devia-me uma colaboração que nunca fizemos, numa certa estação de televisão, e para que eu já tinha reservado um orçamento que dava para comprar o Messi. Mas posso dizer que a valeu a pena esperar. Não posso revelar nada sobre o livro que o Luis Osório nos ofereceu, mas posso dizer que é perturbante, controverso, e que não se conforma às classificações literárias habituais. É um choque.”
Este novo livro é, depois da publicação do seu romance A Queda de um Homem, um passo de renovação para Luis Osório, e “Um passo arriscado, mas que vai ao encontro de tudo o que acredito. Na literatura não há meio-termo ou rede que ampare quedas, é um território onde ninguém pode sair como entrou – a começar por quem escreve e a acabar nos leitores. Este próximo livro, aconteça o que acontecer, será o meu livro mais arriscado e mais doloroso, um livro ainda assim necessário. Agradeço ao Manuel S. Fonseca e à Guerra Paz por terem acreditado”.
A Guerra e Paz editores promete fazer luz sobre esse livro misterioso de Luis Osório muito em breve.
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