Hacker deixa a prisão preventiva e passa a 'viver' nas instalações da Judiciária
Rui Pinto e a Polícia Judiciária terão chegado a um acordo de colaboração, com o hacker a beneficiar de atenuantes consoante o sucesso das investigações que venham a ser abertas, avançou a TVI.
Em prisão preventiva há mais de um ano, no âmbito na acusação por crimes de acessos ilegítimos, Rui Pinto passa para o regime de prisão domiciliária, mas a 'viver' nas instalações da Polícia Judiciária.
O hacker vai auxiliar a justiça fornecendo o acesso aos dez discos externos que lhe foram apreendidos na Hungria e que a PJ não consegue desencriptar.
Entre os terabytes de informação nestes discos estão, alegadamente, dados que comprovam as denúncias de corrupção no futebol e redes de influências na política, na advocacia e noutros ramos da sociedade.
Se desta informação forem abertas investigações e houver condenações, o hacker terá direito a atenuantes no caso dos alegados crimes de acessos ilegítimos.
O mesmo acontecerá se dessa informação resultarem avanços que resultem em condenações em processos já em curso.
Para além do Football Leaks, Rui Pinto foi também o denunciante do Luanda Leaks, que implica a filha do antigo Presidente de Angola, Isabel dos Santos.
O acordo de colaboração entre o hacker e a PJ foi validado, segundo a TVI, pela juíza de instrução Cláudia Pina, num despacho de três páginas.
Bancada
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