quarta-feira, 23 de março de 2016

É urgente reforçar controlo de fronteiras externas da UE – PM francês

Imagem:noticiasaominuto
O primeiro-ministro francês considerou hoje "urgente" reforçar o controlo nas fronteiras externas da União Europeia, após os atentados em Bruxelas de terça-feira, que mataram 34 pessoas e foram reivindicados pelo Estado Islâmico.

"Há uma necessidade urgente de reforçar as fronteiras externas da União Europeia", disse Manuel Valls à rádio francesa, acrescentando que é necessária uma intensificação da vigilância para impedir as pessoas de atravessarem a Europa com passaportes falsos, já que o grupo extremista "roubou um grande número de passaportes na Síria".

Meios de comunicação social belgas noticiam hoje que dois irmãos de apelido El Bakraoui, que tinham já ficha na polícia mas não por terrorismo, foram identificados entre os alegados bombistas suicidas dos atentados de terça-feira no aeroporto de Zaventem, em Bruxelas.

Um deles, Khalid, tinha alugado, com uma identidade falsa, a casa na Rue du Dries, no bairro de Forest, onde no passado dia 15 de março ocorreu um tiroteio em que um dos suspeitos morreu e outros dois fugiram, incluindo Salah Abdeslam, implicado nos atentados de Paris e que acabou por ser posteriormente detido.

Khalid e Ibrahim El Bakraui, ambos de Bruxelas, estavam nos registos da polícia por atos de vandalismo, mas não por crimes ligados a terrorismo.

Houve duas explosões no aeroporto de Zaventem na terça-feira, com um intervalo de vários segundos, cerca das 07:00, na zona de venda de bilhetes da Brussels Airlines e American Airlines.

Aqui morreram 14 pessoas e outras cem ficaram feridas. Na estação de metropolitano de Maalbeek, a apenas 200 metros da sede da Comissão Europeia, uma terceira explosão, ocorrida cerca das 08:10, provocou a morte a pelo menos 20 pessoas e ferimentos a outra centena.


Fonte: Lusa

Comentário: nunca se devia ter permitido a livre circulação pela Europa, sem controlo policial, porque para os cidadãos que pretendem fazer-se à vida com base na honestidade, não teriam problemas, mas, como diz o ditado popular: não somos todos iguais e, de boas intenções está o inferno cheio.
No tempo actual com evolução dos sistemas informáticos, bastava apresentar o famigerado cartão de cidadão europeu à entrada ou saída de numa qualquer fronteira no espaço europeu para que as autoridades identificassem os ditos maldosos, para não usar outro adjectivo.

J. Carlos

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