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O primeiro-ministro
francês considerou hoje "urgente" reforçar o controlo nas fronteiras
externas da União Europeia, após os atentados em Bruxelas de terça-feira, que
mataram 34 pessoas e foram reivindicados pelo Estado Islâmico.
"Há uma
necessidade urgente de reforçar as fronteiras externas da União Europeia",
disse Manuel Valls à rádio francesa, acrescentando que é necessária uma
intensificação da vigilância para impedir as pessoas de atravessarem a Europa
com passaportes falsos, já que o grupo extremista "roubou um grande número
de passaportes na Síria".
Meios de
comunicação social belgas noticiam hoje que dois irmãos de apelido El Bakraoui,
que tinham já ficha na polícia mas não por terrorismo, foram identificados
entre os alegados bombistas suicidas dos atentados de terça-feira no aeroporto
de Zaventem, em Bruxelas.
Um deles,
Khalid, tinha alugado, com uma identidade falsa, a casa na Rue du Dries, no
bairro de Forest, onde no passado dia 15 de março ocorreu um tiroteio em que um
dos suspeitos morreu e outros dois fugiram, incluindo Salah Abdeslam, implicado
nos atentados de Paris e que acabou por ser posteriormente detido.
Khalid e
Ibrahim El Bakraui, ambos de Bruxelas, estavam nos registos da polícia por atos
de vandalismo, mas não por crimes ligados a terrorismo.
Houve duas
explosões no aeroporto de Zaventem na terça-feira, com um intervalo de vários
segundos, cerca das 07:00, na zona de venda de bilhetes da Brussels Airlines e
American Airlines.
Aqui
morreram 14 pessoas e outras cem ficaram feridas. Na estação de metropolitano
de Maalbeek, a apenas 200 metros da sede da Comissão Europeia, uma terceira
explosão, ocorrida cerca das 08:10, provocou a morte a pelo menos 20 pessoas e
ferimentos a outra centena.
Fonte: Lusa
Comentário:
nunca se devia ter permitido a livre circulação pela Europa, sem controlo
policial, porque para os cidadãos que pretendem fazer-se à vida com base na
honestidade, não teriam problemas, mas, como diz o ditado popular: não somos
todos iguais e, de boas intenções está o inferno cheio.
No tempo
actual com evolução dos sistemas informáticos, bastava apresentar o famigerado
cartão de cidadão europeu à entrada ou saída de numa qualquer fronteira no espaço
europeu para que as autoridades identificassem os ditos maldosos, para não usar
outro adjectivo.
J. Carlos
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