Para ser dador
voluntário de medula óssea, precisa de ter entre 18 e 45 anos, 50 kg de peso
(no mínimo), não ser portador de doenças crónicas ou auto-imunes e não tenha
recebido uma transfusão de sangue desde 1980.
Na região de
Aveiro informe-se, junto da Associação de Dadores de Sangue do Concelho de
Aveiro – ADASCA, localizada no Mercado Municipal de Santiago, 1º. Piso, Rua de
Ovar, Bairro Social de Santiago, ou pelos contactos indicados abaixo.
Como posso ser
dador de medula óssea?
Após manifestar
intenção de ser dador, deverá preencher um pequeno questionário clínico que
será avaliado por um médico. Caso não haja nenhuma contra-indicação, vai ser
chamado para fazer alguns testes. Se tudo estiver bem, os seus dados serão
guardados numa base informática nacional e internacional.
O anonimato e a
confidencialidade são rigorosamente mantidos.
O que é o
CEDACE?
CEDACE é a
designação abreviada de Centro Nacional de Dadores de Medula Óssea, Estaminais
ou de Sangue do Cordão. Na prática, trata-se do Registo Nacional de Dadores
Voluntários de Células de Medula Óssea, criado em 1995, com o objectivo de
responder a doentes que necessitavam de um transplante mas não tinham dador
familiar compatível.
O que é a medula
óssea?
A medula óssea é
um tecido de consistência mole que preenche o interior dos ossos longos e as
cavidades esponjosas de ossos, como por exemplo os da bacia.
É nesse tecido
que existem células progenitoras, ou seja, com capacidade para se diferenciarem
e dar origem a qualquer célula do sangue periférico. São as chamadas stem cell
ou células progenitoras/estaminais, em português. Estas células renovam-se
frequentemente, mantendo um número relativamente constante.
Apesar de
genericamente se falar de transplantação de medula óssea, de facto o que se faz
é uma reinfusão ou transfusão no doente de células progenitoras retiradas da
medula do dador. Estas células saudáveis vão substituir as células doentes e
são responsáveis pela formação de novas células saudáveis. Mas para que o transplante
tenha sucesso, as células saudáveis devem ser o mais possível compatíveis com
as células do doente.
Como se processa
a colheita de células de transplantação óssea?
Existem dois
processos de colheita de células para transplantação de medula:
*Colheita a
partir da medula óssea - Células progenitoras colhidas do interior dos ossos
pélvicos. Requer geralmente anestesia geral e uma breve hospitalização;
*Colheita de
células progenitoras periféricas - Colheita feita no sangue periférico,
geralmente a partir de uma veia do braço, através de um processo chamado
aférese, em que o dador tem de tomar previamente um medicamento que é um factor
de crescimento que vai fazer aumentar a produção e circulação de células
progenitoras no sangue periférico.
Além destes dois
métodos, existe ainda outra fonte de células progenitoras que são as células do
cordão umbilical. Neste caso, após consentimento prévio da mãe, as células são
colhidas do cordão umbilical quando o bebé nasce. O cordão umbilical tem uma
percentagem muito elevada de células progenitoras mas como a quantidade
geralmente é pequena, são utilizadas, sobretudo, na transplantação de crianças.
Qual a
probabilidade de encontrar um dador compatível?
Considerando
todas estas abordagens, aproximadamente 80 por cento de todos os doentes têm,
pelo menos, um potencial dador compatível. Esta percentagem subiu
significativamente (em 1991 era 41 por cento) depois do esforço que foi feito
mundialmente no recrutamento de dadores. Só que nem todos os doentes para os
quais foi identificado um dador idêntico chegam à fase do transplante.
Pode um dador
desistir do processo após saber que é compatível com um doente?
Como voluntário
o dador não tem nenhuma obrigação legal. Um potencial dador com compatibilidade
com um doente que necessite de transplante de medula pode, por diversas razões,
retirar-se do processo. As decisões individuais serão sempre respeitadas.
Contudo, uma
decisão tardia relativamente à desistência pode ter riscos muito graves para o
doente. Uma mudança de atitude no final do processo pode ser fatal para um
doente que está a fazer preparação para o transplante.
É perfeitamente
natural que apareçam dúvidas, hesitações ou mesmo recusas quando um dador é
contactado. Mas depois de ponderados os prós e contras, o dador deverá tomar
uma decisão e saber que, se for alterada tardiamente, irá afectar não só o
próprio mas também o doente.
Quem paga o
processo da doação?
Todos os
procedimentos médicos que envolvem a doação são cobertos pelo subsistema de
saúde do doente, bem como as viagens e outros custos não médicos. Os únicos
custos que poderão vir a ser imputados ao dador são os referentes ao tempo que
necessita despender no processo de doação.
Só se pode dar
medula uma vez?
Não, a medula é
um tecido que se regenera rapidamente, pelo que é possível fazer mais do que
uma dádiva.
DADOR DE SANGUE
Doar sangue é um
acto responsável e, sobretudo, solidário. Responsável porque, na entrevista que
antecede a doação, o doador já indica a qualidade do sangue, o que é confirmado
posteriormente. É o início de um processo que não se encerra na colheita do
sangue, mas que se prolonga até seis pessoas receberem os seus componentes ou
derivados. Mais que doar sangue, o cidadão está a doar vida.
Nota:
actualmente já se pode efectuar a dádiva de sangue em simultâneo com a
inscrição para potencial dador de medula óssea desde que o candidato reúna os
requisitos acima descritos. No sentido de facilitar tal procedimento aconselhamos
que os interessados se façam acompanhar do Cartão de Cidadão ou do ainda B.I.
no caso de não ter renovado.
Mais, esta
inscrição só se faz uma vez e é válida até aos 55 anos, idade a partir da qual,
de acordo com as regras intencionais dos registos, os dadores são retirados das
bases de dados.
Não deve doar
sangue em jejum, no caso de o interessado pretender efectuar este acto da parte
da manhã, convém tomar o pequeno-almoço normal, se for da parte da tarde, deve
deixar decorrer 2:00 horas e 30 minutos período considerado suficiente para a
digestão.
Para saber mais sobre
a ADASCA e datas e locais onde se pode dirigir aceda aqui por este site: www.adasca.pt
Amem a liberdade, sejam felizes
Joaquim Carlos
Presidente
da Direcção da ADASCA
Contactos:
234 095 331 (Sede) ou 964 470 432
Mapa de Colheitas de Sangue: Onde posso
Doar Sangue em 2016 em Aveiro?
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