Olá!
Peço desculpa por não ter dito mais nada, mas estava com muito trabalho com o final do semestre do primeiro ano de mestrado.
Entretanto criei uma página do facebook para obter mais apoiantes. Se recorrerem a essa rede social peço-lhes que ponham gosto (se assim o entenderem) e que partilhem com os outros contactos que tenham. O link
Votos de um bom fim-de-semana.
Ana TeresaGeraldo
Sou a Ana Teresa Geraldo e faço parte do
grupo Amigos da Avenida desde os tempos de liceu, quando tive a oportunidade de
participar num projeto entre a minha escola - Escola Secundária Dr. Jaime
Magalhães Lima (Esgueira) - e a Universidade de Aveiro. O projeto tinha como
nome "Terra a Terra " e visava explorar os recursos da nossa região
tendo como objetivo explorar o seu potencial económico, tendo contudo,
consciência cívica e ambiental. Foi a partir daí que pude reconhecer a
importância do Programa Pólis bem como das iniciativas locais. Com ajuda da
professora que coordenava o nosso projeto na escola, Teresa Beirão, tivemos (eu
e o meu grupo) oportunidade de entrar em contacto com o senhor professor José
Carlos Mota da UA e partilhar com ele aprendizagens. Foi do meu interesse pela
atuação cívica bem como destes encontros com o professor da Universidade de
Aveiro que pude entrar para este grupo de cidadãos participativos.
Sempre pensei que nossa atuação enquanto
grupo fosse o reavivar da Avenida Lourenço Peixinho que à data da minha entrada
estava muito mais abandonada do que agora (E ainda bem!), mas rápido percebi
que a preocupação era por Aveiro como um todo. Nunca ousei escrever nenhum
e-mail por achar que seria muito nova e inexperiente comparando com os demais
membros. Agora que já acabei a minha licenciatura em Economia, na Universidade
de Coimbra, e encontrando-me a realizar o Mestrado em Estudos de Gestão na
Universidade do Minho, Braga, penso que já posso dar um pequeno contributo para
o debate. O viver da Universidade associado à participação associativa no Coro
Misto da Universidade de Coimbra, e agora o aproveitar da juventude
participativa e ativa de Braga fizeram-me viver diferentes experiências e
bastante enriquecedoras.
Penso que Aveiro ainda está pouco
dinamizado e muito fechado sobre si mesmo. Embora podendo haver algumas
manifestações culturais e recriativas, essas são ainda pouco divulgadas ou
então dirigidas a "nichos" societários que na minha opinião não
deviam existir.
Este e-mail, contudo, não serve para falar
da cultura em si mesma. É uma preocupação maior pelo património e a forma como
o tratamos. A nova estação de Aveiro é bastante inovadora tendo trazido à
cidade mais movimento o que promove o
desenvolvimento de atividades económicas, quanto mais não seja, devido aos
movimentos pendulares de muitos trabalhadores da Zona Industrial. Mas o
importante património de azulejaria e de história que estão no antigo edificio
da estação parece estar esquecido. Talvez só nos lembremos dele quando estiver
totalmente danificado e não puder ser possível restaurá-lo. Se nos afirmamos
enquanto amigos da Avenida, a Avenida Lourenço Peixinho tem como um dos seus
pontos ex libris a Norte a fachada, agora abandonada, da antiga e rica estação
de Aveiro. Então pergunto: seremos mesmo amigos da Avenida?
É verdade que não é do meu conhecimento a
quem pertence o edifício, se à Câmara Municipal de Aveiro, ou se à própria
Caminhos de Ferro de Portugal, CP, mas gostava que tivessemos uma voz ativa
enquanto grupo. Pelo menos que fizessemos abanar corações e mentalidades,
porque se não for por mais nada que seja pela afetividade que temos ao que é
nosso. E a estação antiga é nossa e representa muito do que foi o nosso
passado!
Gostava, assim, de saber se os
coordenadores e restantes membros deste grupo pensam deste assunto. Consideram
que podemos ter alguma intervenção? Eu ACREDITO
que é possível! Estou disponível para debatermos a situação, bem como
para participar em atividades que pensem ser pertinentes para ajudar a nossa
querida antiga estação.
Com os melhores cumprimentos,
Ana Teresa Geraldo
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