Três pessoas morreram na terça-feira, no Funchal, na sequência dos incêndios que deflagraram no concelho na segunda-feira, disse hoje fonte do Governo Regional da Madeira.
As mortes ocorreram na zona da Pena, na freguesia de Santa Luzia, na travessa Silvestre Quintino de Freitas, sendo moradores de duas das residências atingidas pelo fogo.
Na terça-feira, fonte do Governo regional já tinha adiantado a morte de uma idosa que estava acamada numa das habitações afetadas.
A mesma fonte do governo regional adiantou que uma pessoa está dada como desaparecida.
Os incêndios que deflagraram pelas 15:30 de segunda-feira no Funchal provocaram ainda dois feridos graves, cerca de mil desalojados, entre residentes e turistas, muitas casas e um hotel [Choupana Hills] foram consumidos pelas chamas, tendo o fogo descido à cidade na noite de terça-feira e afetado o centro histórico de São Pedro. Os prejuízos materiais são avultados.
As autoridades tiveram de evacuar dois hospitais, diversos hotéis, estando cerca de 600 pessoas no Regimento de Guarnição n.º3 (quartel do Funchal), 300 no estádio dos Barreiros e 50 no centro cívico de São Martinho.
O Governo Regional da Madeira dispensou os funcionários considerados não imprescindíveis de comparecerem ao serviço hoje de manhã para evitar um grande afluxo de pessoas no centro da cidade.
Também as consultas externas no hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, foram adiadas pelo segundo dia consecutivo.
Os focos de maior preocupação para as forças de segurança são os da Choupana e Boa Nova.
Outras frentes de incêndio também se registam nos concelhos de ilha, sendo de alguma preocupação a situação na Ponta do Sol.
Cerca de 135 efetivos, 115 oriundos de Lisboa e outros 20 Açores, foram enviados para a Madeira para reforçar as equipas no combate aos incêndios.
Lusa
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