Portugal vive momentos de sofrimento e
dor nesta vaga de incêndios, neste inferno de chamas que, ano após ano, destrói
o país, mata pessoas e deixa impunes os incendiários que são, quase sempre,
considerados doentes. Uma doença que só os ataca no Verão, o que é estranho…
Neste inferno, a Madeira destaca-se pelo
pior cenário. Património destruído, pessoas que morreram, pessoas que têm que
abandonar os seus lares, animais queimados pelo fogo.
Mas outros locais do país também s estão
a ser vítimas desses crimes e, neste inferno de sofrimento e dor, os bombeiros
fazem o que podem e não podem, os populares lutam lado a lado para defenderem o
que está em vias de ser destruído… e ninguém fica indiferente a esta tragédia.
E pouco ou nada se faz para mudar este
estado de coisas. Grandes interesses estão ligados ao fogo, há muitos que
lucram com isto.
Espera-se que quem manda se mexa para
fazer as mudanças necessárias. E que aja para que tudo não volte a acontecer
outra vez.
Voltando aos incendiários há que
aumentar as penas de prisão, há que alterar a lei e que esses crimes sejam
punidos com a pena máxima.
A propósito, foi lançada uma petição que
defende isso mesmo ou seja 25 anos de prisão para quem atear ou mandar atear
fogo na floresta.
Para que o crime não compense, para que
os criminosos sejam condenados pelo mal que fazem, as coisas vão ter que mudar.
António Veríssimo
Mira Online | Agosto 10, 2016 às 7:49 pm
| Categorias: Opinião que Conta
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