sexta-feira, 7 de outubro de 2016

ESTÁ PROVADO: NÃO SE PODE VIVER MAIS DO QUE 125 ANOS


 
Candida.Performa / Flickr
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Uma equipa de cientistas analisou dados demográficos de 40 países, incluindo de Portugal, e sugere que há um limite máximo natural para a vida humana, fixado em cerca de 125 anos, que dificilmente pode ser superado.
O estudo garante que, apesar de o limite matemático se situar nos 125 anos, será quase impossível ultrapassar o recorde fixado por Jeanne Calmen, que viveu até aos 122 anos e morreu em 1997.
Os cientistas fixam, então, o limite médio da vida humana nos 115 anos, a idade média de morte dos supercentenários – uma pessoa que atinge os 110 anos de idade.
“Os supercentenários têm falecido por volta dos 115 anos, e prevemos que isso não vai mudar num futuro próximo“, explicou um dos autores do estudo, Brando Milholland.
Segundo os especialistas, a expectativa de vida tem vindo a aumentar em todo o mundo desde o século XIX.
“É verdade que a percentagem de pessoas que vivem mais de cem anos aumentou, mas a duração máxima dos seres humanos não tem crescido muito, o que significa que será quase impossível superar o atual registo de longevidade“, destacou Timothy Dinheiro, investigador do Centro Nacional de Investigações Oncológicas.
De acordo com os cientistas da faculdade de Medicina Albert Einstein, em Nova Iorque, a probabilidade de um alguém atingir o limite matemático de 125 anos é de apenas um em cada 10 mil.
O estudo, publicado na Nature, não descarta totalmente a hipótese de, no futuro, um ser humano ultrapassar esse limite – mas apenas com o “elixir da juventude”.
Para ultrapassar os 125 anos “seriam necessárias várias intervenções, além da melhoria da saúde“, explica Jan Vijgcitado pelo El Español.
Atualmente, a mulher mais velha do mundo é a italiana Emma Morano, que tem 116 anos e 311 dias.
Emma Morano nasceu a 29 de novembro de 1899, e já afirmou que o segredo da sua longevidade é evitar medicamentos, beber “grappa” (aguardente italiana) e, sobretudo, comer três ovos crus por dia.
BZR, ZAP

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