Bom dia!
Obama anunciou sanções à Rússia - e Trump não quer saber. O ainda Presidente falou de "interferência" de Moscovo nas presidenciais, mas o Presidente que se segue diz que é preciso "seguir em frente". O Kremlin, claro, prometeu já retaliação.
Ronaldo recusou uma proposta de pôr olhos em bico. Eram 100 milhões por ano, 300 milhões para o Real Madrid. Vinha da China, "mas o dinheiro não é tudo", garantiu o empresário do jogador português.
O Benfica despediu-se de 2016 com um golo argentino e uma vitória - somando 44 ao longo de todo o ano. Quanto ao F.C. Porto, continua a ter uma relação difícil com a Taça da Liga.
As notícias do dia
O último relatório não recomenda comprador para o Novo Banco. O ano passará sem que o Banco de Portugal entregue um vencedor, sendo já certo que Carlos Costa terá que entregar uma lista com a análise dos prós e contras de cada proposta e um leque de opções para o Governo decidir. A Cristina Ferreira tem os últimos dados e conta-nos como está o dossiê mais quente do início de 2017.
E como se não bastasse, ainda há isto: um grupo de lesados do GES pede aos tribunais que suspendam a venda do banco.
Um dossiê explosivo entre Portugal e Espanha. O Governo de Rajoy decidiu avançar com a localização de armazéns de resíduos nucleares a 100 quilómetros da fronteira, mas sem falar com António Costa ou fazer as avaliações ambientais necessárias. O Executivo português decidiu apresentar queixa formal junto da Comissão Europeia. O ministro dos Negócios Estrangeiros diz que está criado "um problema de confiança" entre os dois países, escreve a Bárbara Reis.
Outro problema, de natureza diferente: a gripe e o frio já estão a provocar mais mortes do que seria de esperar.
E mais um: já há lei para as mulheres sozinhas que queiram engravidar com PMA. Acontece que os centros públicos não têm esperma em reserva que permita dar-lhes uma solução. A Catarina Gomes explica.
Uma má notícia para 60 mil famílias: o Fisco está a cobrar contas de IMI em atraso desde 2012, que muitos nem sabiam existir. A notícia é do Dinheiro Vivo.
Um prémio justo, com factura para as câmaras: a subida do salário mínimo vai afectar dois terços dos auxiliares das escolas, que estão a cargo das autarquias, diz o DN.
Da política, sobram três polémicas: uma sobre o aumento de portagem e passes sociais, contestado pelo PCP; outra sobre o esquecimento do Norte, lançada por Rui Moreira; e mais uma sobre um favorecimento de câmaras socialistas, que está na mão de Marcelo. Mas também sobra uma dúvida: Marcelo e Passos fizeram as pazes?
A propósito do PSD, registe o que diz o Expresso: Rui Rio só aceita um congresso extra se Passos desistir.
Boas leituras, antes que o ano acabe
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As propostas do economista que quer tirar a Itália do euro. Claudio Borghi é o homem que a Liga Norte e o movimento 5 Estrelas têm a preparar o seu plano económico. E esse plano passa mesmo pela saída da moeda única. A Sofia Lorena conseguiu falar com ele, que garante estar preparado para os riscos: "Como em tudo, há riscos de execução. Mas por um lado temos riscos de execução, do outro temos a certeza do desastre". A entrevista passa pela banca, por Itália e pela banca, claro. Na edição do dia, temos também uma infografia especial, com um mapa que nos guia pelos partidos que não gostam desta Europa.
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Do Ípsilon de hoje, tenho de lhe falar de Emir Kusturica. Porque ele voltou esta semana, com um filme que mostra como "o cinema é um milagre", nas palavras bem escolhidas pelo Augusto M. Seabra. E porque, na década de 1990, Kusturica fez parte da última geração de cineastas mundiais reconhecidos pela crítica e público como “autores”. Mas "duas décadas depois, o que resta dessa geração?", pergunta (e responde) o Jorge Mourinha.
As propostas do economista que quer tirar a Itália do euro. Claudio Borghi é o homem que a Liga Norte e o movimento 5 Estrelas têm a preparar o seu plano económico. E esse plano passa mesmo pela saída da moeda única. A Sofia Lorena conseguiu falar com ele, que garante estar preparado para os riscos: "Como em tudo, há riscos de execução. Mas por um lado temos riscos de execução, do outro temos a certeza do desastre". A entrevista passa pela banca, por Itália e pela banca, claro. Na edição do dia, temos também uma infografia especial, com um mapa que nos guia pelos partidos que não gostam desta Europa.
Do Ípsilon de hoje, tenho de lhe falar de Emir Kusturica. Porque ele voltou esta semana, com um filme que mostra como "o cinema é um milagre", nas palavras bem escolhidas pelo Augusto M. Seabra. E porque, na década de 1990, Kusturica fez parte da última geração de cineastas mundiais reconhecidos pela crítica e público como “autores”. Mas "duas décadas depois, o que resta dessa geração?", pergunta (e responde) o Jorge Mourinha.
Mas hoje temos mais uma prenda para si, uma edição especial do P2, que habitualmente lhe trazemos ao domingo.
E daí trago-lhe já três textos:
- Como ensinar os jovens a lidar com as ofensas nas redes sociais. A reportagem da Joana Gorjão Henriques é mesmo sobre o ódio na internet - e sobre como os mais novos lidam com ele. Com o pretexto de um manual que nos ajuda nessa missão dos tempos modernos.
- O mundo em que o fascismo triunfou. Aqui está uma alternativa, para ver no fim-de-semana: com a Amazon Prime disponível, os portugueses já podem ver as duas temporadas de O Homem do Castelo Alto, um exercício de história alternativa em que o Japão e a Alemanha ganharam a II Guerra Mundial. O Marco Vaza conta como é.
- Tunísia, o terror escondido na democracia. É o único país que conseguiu estabelecer uma democracia no rescaldo das revoluções da Primavera Árabe. Mas é também a pátria do maior número de guerrilheiros do Estado Islâmico e de alguns dos terroristas que atacaram a Europa. O que parece contraditório tem uma explicação, explica-nos o Tiago Carrasco.
Hoje acontece
- O INE dá conta do índice de produção industrial, o último indicador sobre a economia que sai ainda em 2016.
- A bolsa vai para a última sessão do ano, mas com previsível fraca liquidez. O arranque estava a perder 0,2% - somando perdas de 12% face ao início do ano.
- O Sporting despede-se de 2016 em casa. Joga contra o Varzim para a Taça da Liga.
Um último minuto para...
... lhe falar de um casal que veio do Canadá. A história começa assim: "Trabalharam anos a fio, mais de 12 horas por dia, sete dias por semana, sem quaisquer férias, enquanto criavam os dois filhos, muitas vezes levados a reboque para o escritório." Hoje, os filhos deles têm 24 e 29 anos. E eles os dois viajam pelo mundo, sempre ficando em hotéis de luxo. Esta semana estão em Lisboa - e a Fugas conta a história deles, que nos deixa a sonhar.
E agora? Pronto para entrar com o pé direito em 2017? Vamos lá, é só escolher a pista de dança, alternativas não faltam.
Se quiser ficar por casa, passe pelo Inimigo Público: a melhor maneira de nos despedirmos deste 2016 é com uma sonora gargalhada.
É isto que lhe digo agora. Rir, sorrir, divertir. Na segunda-feira aqui estaremos, prontos para uma nova etapa.
Ano bom, muito bom!
Até já!
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