Há muitos relatos de pessoas que experienciaram o surgimento desta nova dimensão da consciência como um resultado da perda trágica em algum momento de suas vidas. Alguns perderam todos os seus bens, outros os seus filhos ou cônjuges, sua posição social, reputação ou habilidades físicas.
Em alguns casos, através de desastres ou da guerra, eles perderam todos estes, simultaneamente, e se encontraram com “nada”. Podemos chamar a isto de uma “situação limite”. Seja o que for com que eles tenham se identificado, seja o que for que lhes davam o seu próprio sentido, foi-lhes tirado.
Então, súbita e inexplicavelmente, a angústia ou o medo intenso que eles sentiam inicialmente, deu lugar a um sentimento sagrado da Presença, uma paz profunda e serenidade e a completa libertação do medo.
Este fenômeno deve ter sido familiar a São Paulo, que usou a expressão: “A Paz de Deus que excede todo o entendimento.” É realmente uma paz que não parece ter sentido, e as pessoas que vivenciaram a experiência se perguntaram: “Diante de tudo isto, como pode ser que eu sinta esta paz?”
A resposta é simples, uma vez que você compreenda o que é o ego e como ele opera.
Quando as formas com que você tinha se identificado, que lhe davam o seu próprio sentido, entram em colapso ou desaparecem, isto pode levar a um colapso do ego, desde que o ego é uma identificação com a forma.
Quando não há nada mais com que se identificar, quem é você?
Quando as formas ao seu redor morrem ou a morte se aproxima, seu sentido de Ser, o EU SOU, é liberto do seu entrelaçamento com a forma. O Espírito é libertado de sua prisão na matéria.
Você percebe a sua identidade essencial como amorfa, como uma Presença que a tudo permeia, do Ser anterior a todas as formas e identificações. Você percebe a sua verdadeira identidade como a própria consciência, e não com o que a consciência tinha se identificado.
Esta é a Paz de Deus.
A verdade suprema de que eu não sou isto, ou eu não sou aquilo, mas EU SOU.
Extraído do livro de Eckhart Tolle: “Uma Nova Terra (A New Earth), páginas 56 e 57.
Em alguns casos, através de desastres ou da guerra, eles perderam todos estes, simultaneamente, e se encontraram com “nada”. Podemos chamar a isto de uma “situação limite”. Seja o que for com que eles tenham se identificado, seja o que for que lhes davam o seu próprio sentido, foi-lhes tirado.
Então, súbita e inexplicavelmente, a angústia ou o medo intenso que eles sentiam inicialmente, deu lugar a um sentimento sagrado da Presença, uma paz profunda e serenidade e a completa libertação do medo.
Este fenômeno deve ter sido familiar a São Paulo, que usou a expressão: “A Paz de Deus que excede todo o entendimento.” É realmente uma paz que não parece ter sentido, e as pessoas que vivenciaram a experiência se perguntaram: “Diante de tudo isto, como pode ser que eu sinta esta paz?”
A resposta é simples, uma vez que você compreenda o que é o ego e como ele opera.
Quando as formas com que você tinha se identificado, que lhe davam o seu próprio sentido, entram em colapso ou desaparecem, isto pode levar a um colapso do ego, desde que o ego é uma identificação com a forma.
Quando não há nada mais com que se identificar, quem é você?
Quando as formas ao seu redor morrem ou a morte se aproxima, seu sentido de Ser, o EU SOU, é liberto do seu entrelaçamento com a forma. O Espírito é libertado de sua prisão na matéria.
Você percebe a sua identidade essencial como amorfa, como uma Presença que a tudo permeia, do Ser anterior a todas as formas e identificações. Você percebe a sua verdadeira identidade como a própria consciência, e não com o que a consciência tinha se identificado.
Esta é a Paz de Deus.
A verdade suprema de que eu não sou isto, ou eu não sou aquilo, mas EU SOU.
Extraído do livro de Eckhart Tolle: “Uma Nova Terra (A New Earth), páginas 56 e 57.
Autor: Eckhart Tolle / http://www.eckharttolle.com/
Fonte: Despertar Coletivo
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