Condenada a 13 anos e 6 meses de prisão pelo Tribunal de Vagos, a professora de 46 anos viu a sua pena manter-se inalterada na repetição do julgamento, no Tribunal de Aveiro.
A defesa da professora acusada de matar o filho recém nascido na casa de banho de uma escola primária em Ponte de Vagos interpôs recurso à pena decretada mas o Tribunal de Aveiro manteve-a inalterada por não ter encontrado elementos novos.
Condenada pelo Tribunal de Vagos a 13 anos e seis meses de prisão por homicídio e ocultação de cadáver em fatos que remontam a maio de 2011, a acusada teve agora a repetição do julgamento foi ordenada pelo Supremo Tribunal de Justiça, após o acórdão dos juízes conselheiros, entender necessário reabrir a audiência para o tribunal clarificar a motivação, o estado emocional ao longo da gravidez bem como eventuais factores que possam ter levado a cometer o crime, mas o Tribunal não pode alterar a decisão do primeiro julgamento, ficando por apurar a motivação do presumível crime e até o estado emocional e psíquico à data.
Recordamos que a professora de Vagos terá colocado o corpo do bebé em sacos de plástico, depois de ter dado à luz, e o recém nascido só terá sido encontrado dois dias depois, sem vida, pela cunhada da acusada. O Tribunal de Vagos deu como provado que a mulher, que teve anteriores abortos, matou o filho recém-nascido (37 semanas) na casa de banho da escola primária de Ponte de Vagos, onde leccionava. .
Fonte: Notícias de Aveiro
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