sábado, 24 de junho de 2017

Eu, Psicóloga: Dicas científicas (e simples) para combater a ansiedade

A Ansiedade é uma doença psiquiátrica que afeta grande parte da população. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil lidera o ranking de pacientes com o mal: 9,3% dos brasileiros apresenta os sintomas de ansiedade.

Pensando nisso, muito tem sido feito em relação às pesquisas para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas. Por isso separamos três dicas cientificamente comprovadas que podem ajudar quem tem a doença.

Faça as coisas de um jeito “mais ou menos”

Quando precisamos fazer algo importante muitas vezes demoramos muito tempo para tomar decisões, já que queremos fazer da forma mais perfeita possível. Por isso, o conselho do professor Barney Dunn, da Universidade de Exeter, no Reino Unido, é fazer as coisas de um jeito “mais ou menos”.

A ideia é que, se souber desde o começo que os resultados não serão perfeitos, a preocupação da pessoa diminui e a agilidade aumenta. Segundo Dunn, isso evita a procrastinação e, uma hora ou outra, o sujeito descobrirá que não está fazendo a coisa de forma tão ruim.

Isso não significa que o resultado realmente ficará mais ou menos, já que, com menos tempo gasto enrolando, haverá mais para corrigir e melhorar o projeto. Além disso, essa técnica incentiva novas práticas e a diversão.

Se perdoe e espere para se preocupar

Segundo muitos estudos, um dos maiores problemas dos ansiosos é que têm o hábito de se cobrarem muito e de se sentirem culpados por tudo. Logo, uma saída é tentar mentalizar que a culpa não é sempre sua e, ao se cobrar, dar uma bronca em si para relembrar que a carga do mundo não está sobre você.

Para as preocupações, a dica é postergar o momento de entrar pânico com algo que você acha que mereça sua tensão — nesse caso, a ideia é separar dez minutos por dia para se preocupar, nada mais que isso.

Ache propósito na vida ajudando o próximo

Às vezes parece que já existem preocupações e tarefas o suficiente, o que pode resultar em ansiedade. Entretanto, uma outra dica é focalizar as energias no próximo, ou seja, nos problemas e na vida de alguém que precise de você.

Segundo o neurologista Viktor Frankl, em entrevista à The Atlantic, “para as pessoas que acham que não há mais nada para que viver, nada para esperar da vida… a questão é que essas pessoas precisam perceber que a vida ainda está esperando algo delas”.

A ideia aqui é que, ao perceber que outro indivíduo precisa de ajuda, a pessoa vai se sentir útil e terá mais motivos para continuar. Mesmo que quem esteja recebendo o apoio nunca se dê conta de sua importância, você saberá, o que é o mais importante.

Debora Oliveira

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