sábado, 24 de junho de 2017

Mesquita feminista… novo passo rumo a um “Islã Europeu”

Heitor Abdalla Buchaul
Europa Unida
Capitaneado pela escritora feminista de origem turca Seyran Ates, e tendo como pregadora (“imana”) a politóloga suíço-iemenita Elham Manea, um grupo muçulmano autoproclamado “progressista” realizou na última sexta-feira seu primeiro encontro, no torreão de uma igreja evangélica em Berlim.

Nesse ambiente — que se propõe aberto a homens, mulheres e homossexuais, sunitas ou xiitas, e onde até a “igualdade de gênero” é apregoada — não poderiam faltar os elogios e incentivos de importantes órgãos midiáticos de uma Europa que caminha sem rumo e com os olhos vendados, esquecida de seu glorioso passado.
Aquilo que no momento chamam de pequena experiência de um islamismo feminista, com focos na Alemanha e Dinamarca, além de uma universidade islâmica fundada na Espanha em setembro de 2016, é apoiado por diversas forças políticas europeias propugnadoras de um “Islã europeu” com cor e língua locais, que defenda os valores da União Europeia.
É importante salientar que os três “valores” pregados nesse encontro — amor, concórdia e diálogo — têm sido profusamente usados como palavras talismânicas, cada vez mais distantes de seu verdadeiro sentido… Aliás, a palavra “verdade”, no singular, não está em voga no mundo moderno, dominado pelo relativismo.
Temos em geral uma visão superficial do islamismo e, pelo que vemos no noticiário, parece ao menos estranho e contraditório aos olhos do homem comum, uma “Mesquita feminista” que mistura palavras do Alcorão com os pseudovalores da sociedade ocidental hodierna. Porém, se analisarmos melhor o Islã, em sua falta de estrutura hierárquica fixa (o que faz com que muitos não o considerem religião) e, portanto, ausência de uma interpretação oficial do Alcorão — haja vista a quantidade de seitas e correntes islâmicas divergentes entre si —, nós podemos constatar que não só é possível, como provável uma união no agir e no pensar entre os muçulmanos e o neopaganismo ocidental.
Na Suma Contra os Gentios, ao tratar dos maometanos, Santo Tomás de Aquino ressalta a ignorância dos povos que seguiram Maomé em seus mais baixos instintos: “Ele [Maomé] seduziu os povos com promessas referentes aos desejos carnais, excitados que são pela concupiscência. Formulou também preceitos conformes àquelas promessas, relaxando, desse modo, as rédeas que seguram os desejos da carne.” (Santo Tomás de Aquino. Suma contra los Gentiles. Livro I, Capítulo VI, Club de Lectores, Buenos Aires, 1951, 321. p.76 e ss.).
De modo análogo, escreve São João Bosco: “A religião de Maomé consiste numa monstruosa mistura de judaísmo, paganismo e cristianismo [...] como os povos da Arábia eram constituídos uma parte por judeus, outra parte por cristãos e os outros pagãos, para induzir todos a segui-lo, ele tomou uma parte da religião professada por eles, dando preferência especialmente àqueles pontos que podem incentivar mais os prazeres sensuais.” (O católico educado em sua religião: Colóquio de um pai de família com seus filhos, segundo as necessidades do tempo – Diálogo XIII: O Maometanismo).
Portanto, esses dois grandes santos apontam para o relativismo da doutrina islâmica e a ignorância dos seguidores de Maomé, atraídos pela possibilidade de um relaxamento moral e pelo uso de seus baixos instintos. A sociedade atual, extremamente relativista, amoral e hedonista, condiz com o espírito dos primeiros seguidores a doutrina maometana.
Por tudo isso, podemos ao menos suspeitar dos verdadeiros objetivos das forças políticas que não só abrem as fronteiras aos chamados “refugiados”, como incentivam a imigração maciça de islâmicos para a Europa. Todos aqueles que seguem a maléfica e utópica filosofia marxista sonham em destruir (como Marx declara em sua obra) os parâmetros e os padrões da sociedade cristã, com vistas a uma suposta “emancipação do homem”. Não é por acaso que a maior inimiga dessa teoria marxista sempre foi a Santa Igreja Católica, que, de maneira racional e doutrinária, aponta todos os seus erros e contradições.
Tampouco foi por simples acaso que o filósofo marxista francês Roger Garaudy (falecido em 2012), parte integrante do pensamento da extrema-esquerda autogestionária, se tornou muçulmano, e que a fundação por ele criada em Córdoba, na Espanha, tem como objetivo salientar a dominação islâmica nesse país.

Fonte: ABIM

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