Professor de Princeton, William Happer, defende que mais CO2 na atmosfera será benéfico
Escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs
William Happer, 77, professor emérito da Universidade de Princeton e ex-diretor de Ciência no US Department of Energy durante a administração do presidente George H. W. Bush, disse em entrevista ao jornal“The Telegraph” de Londres que o Acordo de Paris “é um completo desperdício”. A entrevista foi reproduzida no The Global Warming Policy Forum.
Happer acrescentou: “Acho que o Acordo de Paris é profundamente imoral. Na África as pessoas precisam de eletricidade que nós podemos fornecer. O que há de mal na prosperidade? Estamos diante de um exemplo da loucura humana”.
O professor vem insistindo que se deveria bombear mais CO2 na atmosfera, e não menos. Assim se aumentaria drasticamente a produção agrícola, como trigo, arroz e soja, alimentando mais seres humanos que povoem a Terra.
Desmentindo um dos slogans preferidos das “fake news” verdes, o professor explicou:
“Não vejo grande diferença entre o consenso criado a respeito das mudanças climáticas e o consenso a respeito das bruxas.
“Os juízes dos processos contra as bruxas em Salem haviam sido formados em Harvard. Achava-se que por causa disso acertariam 100%.
“Bastou que uma ou duas pessoas dissessem que não eram bruxas para serem imediatamente enforcadas. Não mudou muita coisa”.
O Prof. Happer acha que há mudanças climáticas – aliás, é próprio do clima estar sempre variando –, mas argumenta que está muito exagerada a parte atribuída à humanidade nessas mudanças.
Por outro lado, o CO2, que ele qualifica como positivamente “bom”, vem sendo erroneamente “degradado ao nível de um simples poluente”.
Ele recusou esse absurdo, dizendo que “o CO2 é certamente algo bomse você olha para a extensão dos campos agrícolas em todo o mundo. Você pode ver dos satélites a Terra verdejando. E é isto que se deve esperar de um aumento do CO2.
“Em termos geológicos, atualmente estamos padecendo de uma fome de CO2.
“No passado, os níveis dele na maior parte dos casos se mediam em milhares de partes por milhão (ppm), mas agora estamos num fracassado 400ppm. Baixos níveis de CO2 são assustadores. Eles nos aproximam da fome.”
É claro que a coligação comuno-ambientalista tem coberto de estigmas o conceituado professor de Princeton.
Mas ele acha calmamente que se trata de um pessoal “alarmista”, que entende tanto de temperaturas como ele das cordas de um violão, e que fazem parte de uma “seita”.
O CO2 é algo muito natural e bom. O consenso contra o CO2 é como o consenso contra as bruxas: só deu injustiças e crimes.
Fonte: Verde a cor nova do comunismo
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