As gerações por imperativo da Lei natural, vão-se renovando e sucedendo que antes de completada a sua aprendizagem, são injustas, ignorando as canseiras, as lutas, os sacrifícios e a dadivosidade de aqueles que as procederam e lhes legaram o muito ou relativo bem estar, topado na hora do seu surgimento.
Raro conhecem ou lembram os nomes dos que esquecendo-se muitas vezes de si próprios, se devotam a criar e desenvolver a Sociedade que a Elas irão prosseguir. Assim neste contexto encontram-se as escolas iniciais de bombeiros, sem qualquer contradição, a que mais direta e mais naturalmente conduz à humanização comunitária, dentro da sociedade civil.
Inseridas nas associações humanitárias dos bombeiros pelo seu escopo do socorrer, do prevenir, do aceitar e do ajudar, adquirem com mais facilidade e se adaptam ás condições circunstanciais, combatendo o sofrimento, a tristeza e angústia dos seres humanos até mesmo no mundo animal, onde têm que ir em seus auxílios. São estas instituições sem fins lucrativos, que têm sido ao longo dos tempos um grandioso campo fértil para o desabrochar de novos e constantes valores humanitários.
Algumas associações, já centenárias, constituem um autêntico rosário, onde se vivem no mais fundo da alma, todos os mistérios, havendo dias de uma satisfação íntima, calma, serena, contrariando outros de sofrimento atroz, desânimo cruel até ao apagamento da vida das instituições. Entretanto, o fogo continua a crepitar debaixo da cinza e em dado momento, mercê de circunstâncias providenciais, irrompem em labaredas alterosas que nos transportam ao delírio das Aleluias.
Como alguém sabiamente sentenciou, que “a memória é a faculdade do esquecer”, é justíssimo que não só se escreva algo a cerca destas instituições humanitárias, como também a existência de proteção, num apoio intrínseco e devido, para uma continuidade do serviço tão nobre causa, como é o do socorro. São elas compostas por seres humanos com o lema “Vida por Vida” os heróis que a Sociedade religiosamente mais escuta, aquando e também o pedido de ajuda.
BEM HAJAM
Fernando Rufino Leitão Neto
Voluntário protocolado AHBVC
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