A Orquestra dos Antigos Tunos da Universidade de Coimbra sobe ao palco do Pavilhão Multiusos de Febres no próximo sábado, dia 6 de janeiro, à 21h30, para realizar o Concerto de Reis. Promovido da Câmara Municipal de Cantanhede para assinar o significado dessa data do calendário religioso, no âmbito de uma parceria com a Junta de Freguesia de Febres e a Associação Gira Sol, o evento terá ainda como intervenientes o Chorus Ingenium, da Associação Cultural dos Engenheiros da Região Centro, e do Cantemus - Coro Juvenil do Município de Cantanhede.
O
programa começa com a atuação da Orquestra
dos Antigos Tunos da Universidade de Coimbra, que sob a direção do
maestro Augusto Mesquita interpretará temas de compositores como
Handel, Grieg, Shostakovich, entre
outros, alguns dos quais com a participação do tenor Paulo Amador,
designadamente Largo (Ombra mai
fu), de Handel, Trova
do Vento que Passa, de Manuel
Alegre/António Portugal, e Cantar
de Emigração, de Rosalía de
Castro/José Niza.
Na
segunda parte, a Orquestra dos
Antigos Tunos partilhará o palco com o Chorus
Ingenium para interpretarem
canções emblemáticas de Zeca Afonso, como Canto
Moço, Epígrafe,
Menino d’Oiro,
Maria Faia,
Verdes são os Campos,
Milho Verde
e Vejam Bem,
e depois com o Cantemus,
numa interpretação de Vois sur
ton Chemin, de Bruno Coulais,
seguida de Perfect Day, de Lou Reed, terminando com Prima
Donna e The
Music of the Night, de Andrew
Lloyd Webber, a primeira tendo como solistas Ana Beatriz Filipe,
Afonso Marques e Hugo Jesus, a segunda com Mafalda Fernandes e Laura
Franco.
O
concerto encerra com a atuação conjunta da Orquestra
dos Antigos Tunos, do Chorus
Ingenium e do Cantemus,
que regressam ao universo musical de Andrew Lloyd Webber com a
interpretação de trechos de O
Fantasma da Ópera (The
Phantom of The Opera, Think
of Me, Angel
of Music, All
I Ask of You, Wishing
You Were Somehow Here Again e
The Point of No Return).
Os arranjos corais e Instrumentais são do maestro Augusto Mesquita e
em palco estarão também como instrumentistas convidados o pianista
Tiago Nunes e o percussionista Ismael Silva.
ORQUESTRA
DOS ANTIGOS TUNOS
Com
direção artística do maestro Augusto
Mesquita, a Orquestra dos Antigos Tunos
faz parte, tal como a Orquestra de Tangos de Coimbra, da Associação
dos Antigos Tunos da Universidade de Coimbra (AATUC), fundada em 1985
e que é composta por antigos (e alguns atuais) elementos da Tuna
Académica da Universidade de Coimbra, exercendo hoje as mais
diversas atividades. São elementos jovens, entre os 18 e os 80 anos,
que executam música pelo prazer de tocar.
São
objetivos da Associação a promoção cultural e de melhor
entendimento, através da música e outras artes, com todas as
pessoas e gentes.
Pela
divulgação dos valores histórico-culturais e tradicionais de
Coimbra e pelo seu trabalho pedagógico-recreativo e sociocultural, a
Associação dos Antigos Tunos da Universidade de Coimbra está
reconhecida como Instituição de Utilidade Pública e foi
condecorada, em fevereiro de 1986, com o título de Membro
Honorário da Ordem do Mérito,
por Sua Excelência o Presidente da República. Em 2004 foi-lhe
também concedida a Medalha de
Mérito da Cidade de Coimbra.
Ao
longo dos seus mais de 30 anos de existência promoveu uma vasta
atividade cultural e de solidariedade, através da realização de
concertos que ultrapassam já as quatro centenas, nas mais diversas
localidades de Portugal continental, Açores, Madeira, Macau, França,
Canadá, Estados Unidos da América, Austrália, Brasil, Luxemburgo e
Espanha, dedicando especial atenção às Comunidades Portuguesas aí
estabelecidas.
O
seu trabalho musical está registado em 7 CD editados, destacando-se
um trabalho discográfico com temas de Natal, integrando Orquestra,
Coro, Cantor Solista e Guitarra Portuguesa, e 2 CD dedicados
exclusivamente ao “Tango”.
CHORUS
INGENIUM - Coro dos Engenheiros da Região Centro
O
CHORUS INGENIUM resulta do desejo manifestado por muitos Colegas de
promover o estreitamento de relações entre os engenheiros,
nomeadamente através de atividades de cariz cultural e outras,
considerando-se que a criação de um Coro seria um veículo por
excelência de aproximação e desenvolvimento das relações
sociais. Considerou-se que a melhor forma de dar corpo a esse escopo
seria através de uma Associação, sem fins lucrativos, com um
objeto social eventualmente mais alargado, sendo então criada a
CHORUS INGENIUM - Associação Cultural dos Engenheiros da Região
Centro.
Assim,
e atento o objeto da Associação, as atividades culturais e
musicais, especialmente a música coral, a que o CHORUS INGENIUM dará
voz, estarão sempre na primeira linha, promovendo o gosto pelo
canto.
O
CHORUS INGENIUM nasceu em 5 de maio de 2017, sendo portanto um coro
muito jovem, aberto a todas e todos os engenheiros que dele queiram
fazer parte e tenham gosto pelo canto coral. Quanto aos valores da
música coral destacam-se a formação do ouvido, do gosto musical e
das diversas estéticas, ao que se acrescenta a disciplina, a
precisão, os reflexos, o convívio, a consciência e sentido de
grupo/conjunto, recorrendo a um reportório vasto, diversificado,
moderno, atual, com música de qualidade preparada especificamente
para este Grupo.
Este
coro é composto pelos quatro naipes tradicionais – Sopranos,
Contraltos, Tenores e Baixos – contando com a coordenação e
orientação do Maestro Augusto Mesquita. O coro atuou pela primeira
vez em 3 junho de 2017, no Encontro Regional do Engenheiro que se
realizou na Guarda.
Cantemus
– Coro Juvenil do Município de Cantanhede
O
Coro Juvenil do Município de Cantanhede destina-se a jovens em idade
escolar e pretende contribuir para a formação de cantores,
fomentando o gosto pela música e, sobretudo, apresentando condições
para a concretização e desenvolvimento de apetências e
competências naturais de que os jovens dispõem. Surgiu no último
trimestre de 2008 com o objetivo de criar “um grupo de pessoas que
cantam conjuntamente”, ideia que remete para a própria definição
de coro, proporcionando a uma faixa etária específica a
oportunidade de preencher musicalmente um vazio cultural que na
realidade existia. A criação de um grupo coral no concelho
permitiu, desta forma, preencher essa lacuna ao mesmo tempo que
complementou à existência de diversos agrupamentos musicais, bandas
filarmónicas, escolas de música e coros paroquiais presentes em
todo o concelho. Esta iniciativa cultural do Município de Cantanhede
conta com a coordenação e orientação do Maestro Augusto Mesquita.
O
Coro tem-se apresentado frequentemente em inúmeros concertos, em
várias localidades, alguns em conjunto com outros grupos corais e/ou
instrumentais. Em meados de 2013 participou em dois temas do Cd “ALMA
2” do Coro Alma de Coimbra, e gravou um mini Cd próprio, de
apresentação. Em 2018 concretizar-se-á a gravação de um trabalho
discográfico.
Augusto
Mesquita Maestro
Iniciou
a sua formação em Braga, com o compositor Manuel Faria. A par da
Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, prosseguiu estudos
no Conservatório Regional, onde foi aluno de Mário de Sousa Santos
e de Gilberta Paiva. É diplomado em Piano e Composição pelo
Conservatório de Música de Lisboa. De 1994 a 1999 foi Presidente da
Direção do Conservatório de Música de Coimbra, onde também foi
professor de Piano, Formação Musical, Acústica e Orquestra.
Atualmente leciona na Associação de Solidariedade Social dos
Professores, em Coimbra.
Dirigiu
o Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra de 1992 a
2003 e os Corais do Orfeão de Leiria de 2004 a 2009. É maestro do
Coro Advocal,
do Conselho Distrital de Coimbra da Ordem dos Advogados, desde a sua
fundação, em finais de 2002. Em agosto de 2003, assume a Direção
Artística da Orquestra dos Antigos Tunos da Universidade de Coimbra
e, em 2008, da Orquestra de Tangos de Coimbra. Dirige também o
Cantemus
– Coro Juvenil do Município de Cantanhede. Foi Diretor Artístico
do Festival de Música de Coimbra.
Maestro
fundador do ALMA DE COIMBRA
(2006), é o autor de todos os arranjos musicais deste grupo. Mais
recentemente dirige também o Chorus
Ingenium, criado no seio da
Delegação do Centro da Ordem dos Engenheiros.
Entre
outras distinções, possui o grau de Grande Oficial da Ordem do
Infante D. Henrique (10 de junho de 1997).
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