Quase 14 mil crianças nasceram nos dois primeiros meses do ano, mais 821 do que no mesmo período de 2017, de acordo com os dados do Programa Nacional de Diagnóstico Precoce, conhecido como "teste do pezinho".
Coordenado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através da sua Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética, este programa cobre a quase totalidade de nascimentos.
Nos primeiros dois meses do ano foram realizados 13.988 “testes do pezinho”: 7.789 em janeiro e 6.199 em fevereiro.
Em 2017, foram efetuados 13.167 testes, o que aponta para um aumento de 821 nascimentos em 2018.
O maior número de nascimentos nos primeiros dois meses deste ano registou-se em Lisboa (4.062), seguindo-se o Porto (2.542) e Braga (1.075). Portalegre foi o distrito com menos testes realizados: 108.
No ano passado, o número de “testes do pezinho” permitiu auferir uma diminuição do número de nascimentos, em relação a 2016.
Em 2017, foram realizados 86.180 testes, menos 1.397 do que no ano anterior.
O “teste do pezinho” é realizado a partir do terceiro dia de vida do recém-nascido, através da recolha de umas gotículas de sangue no pé da criança, e permite diagnosticar algumas doenças graves que clinicamente são muito difíceis de diagnosticar nas primeiras semanas de vida e que mais tarde podem provocar atraso mental, alterações neurológicas graves, alterações hepáticas ou até situações de coma.
Fonte: Lusa
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