Rovisco Duarte apresentou demissão esta quarta-feira, dois dias depois do novo ministro da Defesa tomar posse.
O Chefe do Estado-Maior do Exército, Rovisco Duarte, demitiu-se dois dias depois da tomada de posso do novo ministro da Defesa. Gomes Cravinho, e poucos dias depois da saída de Azeredo Lopes da tutela, avança o site da Presidência.
De acordo com o comunicado, "o Presidente da República recebeu hoje uma carta do General Francisco José Rovisco Duarte, que, invocando razões pessoais, pede a resignação do cargo de Chefe de Estado-Maior do Exército. A carta foi transmitida ao Governo, a quem compete, nos termos constitucionais e da Lei orgânica das Forças Armadas, propor ao Presidente da República a exoneração de chefias militares, ouvido o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas."
O pedido foi apresentado esta quarta-feira e tornado público esta tarde, já depois de Carlos César, o Presidente do PS, ter indiciado, no programa da TSF "Almoços Grátis" uma eventual saída do Chefe do Estado-Maior do Exército.
"Creio que essa alteração [do ministro da Defesa foi uma alteração feita no seu devido tempo. O ministério da Defesa ganhou um novo fôlego, uma nova autoridade que eu espero também que tenha consequências do ponto de vista das Forças Armadas, em particular do Exército.", sublinhou o Presidente do PS.
Azeredo Lopes saiu do ministério da Defesa com a imagem fragilizada pelo alegado encobrimento de uma encenação montada em conjunto com a GNR de Loulé em torno da recuperação as armas furtadas em Tancos, no ano passado, da qual - de acordo com o investigador da PJ, Major Vasco Brazão - o ministro teria conhecimento.
TSF
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