No passado dia 14 de janeiro, o presidente da Câmara Municipal de Santa Comba Dão, Leonel Gouveia esteve na Quinta do Vau - Granjal, onde foi recebido pelo diretor do X Curso de Primeira Intervenção Proteção e Socorro (CPIPS) da Guarda Nacional Republicana (GNR), comandante João Moderno.
No local, o representante da autarquia teve a oportunidade de assistir a uma demonstração prática da utilização de equipamento individual de proteção em caso de incêndio, com a exemplificação de uma situação de fogo em que se recorreu a um abrigo de incêndio, também conhecido como fire shelter. Esta foi apenas uma das muitas práticas de defesa da floresta contra incêndios que os quatro oficiais da GNR, selecionados para o CPIPS, estão a treinar e aprender em Santa Comba Dão, concelho que recebe a componente prática desta formação, com abrangência nacional.
Tanto mais, que o grande objetivo desta edição do curso é, precisamente, formar oficiais da Guarda, que vão passar a integrar, enquanto Adjuntos de Companhia, diferentes Grupos de Intervenção, Proteção e Socorro (GIPS), distribuídos pelo país.A formação - que começou a 6 de janeiro e decorre até 7 de fevereiro - contempla, a par da vertente prática, as modalidades teórica, a decorrer no Comando Territorial de Viseu da GNR, e teórico-prática, a desenvolver também nos arredores de Viseu. De acordo com o Comandante Moderno, Santa Comba Dão possui condições mais adequadas para a realização da componente prática, nomeadamente para os exercícios de fogo, que incluem a abertura de faixas de contenção, a demonstração do funcionamento de uma equipa helitransportada, com o combate direto através do recurso a ferramentas manuais e a intervenção com viatura ligeira de combate a incêndios (vlci), entre outros domínios mais práticos da primeira intervenção, proteção e socorro.
O comandante Moderno salientou que, ao longo da formação, os formandos têm, ainda, a oportunidade de assistir a várias palestras sobre os temas visados e de visitar espaços dedicados à investigação sobre o comportamento do fogo, como foi o caso do laboratório de Xavier Viegas, na Lousã, cujos ensaios permitem aperfeiçoar equipamentos destinados à segurança e salvaguarda da vida humana. A formação, que começou com uma fase de e-learning, prossegue com a etapa presencial, atualmente em curso, culminando com um estágio.
Depois de concluída a formação, os formandos estarão preparados para desenvolver as principais funções relacionadas com as atribuições do GIPS, ficando, também, a conhecer como é que o GIPS coordena com os diferentes agentes de proteção civil, nomeadamente com a Autoridade Nacional de Proteção Civil.
É de destacar que o GIPS, da Unidade de Intervenção, da GNR, "tem por missão específica a execução de ações de prevenção e de intervenção de primeira linha em todo o território nacional, em situações de emergência de protecção e socorro, designadamente nas ocorrências de incêndios florestais ou de matérias perigosas, catástrofes ou acidentes graves".
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