Loures, Lisboa, 03 mar 2020 (Lusa) -- A arguida Rosa Grilo foi hoje condenada a 25 anos de prisão efetiva pelo homicídio do marido, o triatleta Luís Grilo, enquanto António Joaquim, também acusado no processo, foi condenado a dois anos de prisão com pena suspensa.
A arguida foi também condenada à pena máxima por profanação de cadáver e detenção de arma proibida.
No caso do suposto amante de Rosa Grilo, a condenação do Tribunal de Loures refere-se apenas ao crime de detenção de arma proibida.
Rosa Grilo e António Joaquim foram a tribunal acusados do homicídio de Luís Grilo em julho de 2018, na sua casa nas Cachoeiras, no concelho de Vila Franca de Xira, distrito de Lisboa.
Na acusação, o Ministério Público (MP) atribui a António Joaquim a autoria do disparo, na presença de Rosa Grilo, no momento em que o triatleta dormia.
O crime terá sido cometido para poderem assumir a relação amorosa e beneficiarem dos bens da vítima - 500.000 euros em indemnizações de vários seguros e outros montantes depositados em contas bancárias tituladas por Luís Grilo, além da habitação.
Desde setembro de 2018, Rosa Grilo encontra-se em prisão preventiva, enquanto António Joaquim, que foi sujeito a igual medida de coação, foi posto em liberdade em 06 de dezembro de 2019, após o coletivo de juízes ter aceitado um requerimento apresentado pela defesa a pedir a revogação da medida de coação mais gravosa.
Nas alegações finais do julgamento, em 26 de novembro de 2019, o procurador do MP, Raul Farias, defendeu perante o tribunal de júri penas de 20 anos e meio de cadeia para os arguidos, sustentando que ambos planearam, delinearam e executaram um plano com vista a matar a vítima.
RTP/Notícias
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