As Paredes
da Caixa Geral de Depósitos de Aveiro são com frequência alvo de actos de
vandalismo. As mensagens fornecem elementos que possibilitam identificar com
facilidade os seus actores, aliás, frequentam um estabelecimento de ensino na
Rua lateral.
Decidi
trazer a este espaço esta “obra de arte” exactamente no dia em que se comemora
o Dia da Liberdade, instituído há 42 anos, para demonstrar que a liberdade de
acção tem limites e, deve continuar com limites.
Actos
destes praticados antes do 25 de Abril de 1974 davam garantidamente direito a
prisão por atentado ao património do Estado, e a reparar os danos provocados. Que
educação estão a receber os actores destes actos? Que educação e moral é administrada a estes artistas sem carácter? Não é possível obrigar os actores a limpar o que sujaram? Serão dos tais que se sentem invadidos pelo sentimento da impunidade? Se são dos tais, estamos mal.
Terão estes sujeitos a noção do que significa ser livre? Viver em liberdade não lhes confere o direito de praticar estes actos atentatórios ao património público, bem pelo contrário, deviam ser os principais zeladores pelo seu estado de conservação.
J. Carlos
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