O primeiro-ministro, António Costa, abre hoje o debate quinzenal, no parlamento, sendo a execução do Programa Nacional de Reformas o tema escolhido pelo Governo, numa semana marcada pelas 35 horas de trabalho e a greve dos estivadores.
A execução do Programa Nacional de Reforma - que envolve até 2020 um conjunto de investimentos na ordem dos 25 mil milhões de euros, a maioria desta verba proveniente de fundos comunitários e 6,7 mil milhões de euros de comparticipação nacional -- foi o tema escolhido pelo executivo para o debate quinzenal de hoje.
A abertura é da responsabilidade do primeiro-ministro, António Costa, num debate quinzenal em que a primeira intervenção partidária virá da bancada parlamentar do PSD e a última da bancada do PS.
O Programa Nacional de Reformas foi desenhado pelo Governo e discutido no final de abril no parlamento, tendo depois sido enviado para Bruxelas juntamente com o Programa de Estabilidade.
A reposição das 35 horas semanais de trabalho na função pública é um dos dossiês que tem marcado a atualidade política, com os partidos da esquerda a manter a exigência que a reposição entre em vigor a 01 de julho.
A votação na especialidade do diploma das 35 horas, prevista para quarta-feira, foi adiada por uma semana, a pedido do PS, por considerar que o texto ainda pode ser "afinado".
Também a greve dos estivadores do Porto de Lisboa, que levou os operadores daquela estrutura portuária a avançar com um despedimento coletivo por redução da atividade, é outro dos assuntos que tem estado no centro da discussão política nos últimos dias.
Os contratos de associação permanecem na ordem do dia, depois de na semana passada o Governo ter divulgado a lista dos colégios que vão ficar impedidos de abrir novas turmas, tendo sido este um dos temas que já marcou o último debate quinzenal, a 13 de maio, no qual o primeiro-ministro acusou o PSD de enganar as pessoas sobre esta matéria.
O último debate com a presença de António Costa também ficou marcado pelo regresso do líder do PSD, Passos Coelho, às intervenções pelos sociais-democratas, que voltou aos temas económicos e anteviu um mau resultado neste setor este ano, considerando que, sem uma correção da trajetória do Governo, nem o défice nem a dívida previstos pelo executivo serão objetivos alcançáveis.
Fonte: Lusa
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