terça-feira, 2 de agosto de 2016

JÚPITER É TÃO MASSIVO QUE NÃO ORBITA O SOL


 
NASA / YouTube
Júpiter, o quinto planeta do Sistema Solar, é tão masivo que não orbita, de facto, o Sol, tendo um centro de gravidade fora da estrela.
O gigante gasoso, que é 2,5 vezes mais pesado do que todos os outros planetas do sistema solar juntos, é tão grande para os padrões do nosso sistema que o centro de gravidade entre o corpo celeste e o Sol não fica dentro da estrela central.
O seu centro de massa com o sol – ou baricentro – fica num ponto no espaço localizado fora da sua superfície, num ponto distante do centro com 1,068 vezes o raio do Sol, ou seja, mais 7% do que a distância entre o centro do sol e a superfície.
Tanto o Sol quanto Júpiter orbitam à volta desse ponto no espaço, movendo-se juntos pelo espaço.
Isto acontece porque, quando um pequeno objeto orbita um grande objeto no espaço, o menos massivo destes não viaja exatamente num círculo perfeito à volta do maior, mas ambos os objetos orbitam um centro combinado de gravidade.
NASA
Júpiter é tão massivo que orbita um ponto exterior ao Sol
No caso da Terra a orbitar o Sol – que é muito maior do que nosso planeta -, o centro de gravidade reside tão perto do centro do objeto maior que o impacto deste fenómeno é desprezível. O objeto maior não parece mover-se, e o menor desenha um círculo à sua volta.
Quando a Estação Espacial Internacional (ISS) orbita a Terra, tanto a Terra quanto a estação espacial orbitam o centro combinado de gravidade entre si. No entanto, novamente, este centro de gravidade é tão perto do centro da Terra que o movimento do planeta à volta do ponto é impossível de detetar – e a ISS descreve um círculo quase perfeito à volta do planeta.
A mesma verdade se aplica quando a maioria dos planetas orbitam o Sol, que tem uma massa tão superior à da Terra, Vénus, Mercúrio e até mesmo Saturno que os centros de massa destes planetas combinados com o do sol ficam dentro da própria estrela.
ZAP / HypeScience / SN

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