Poderá parecer, à primeira vista, que as
férias nada têm que ver com a vida social. Se, no entanto, reflectirmos um
pouco, depressa compreenderemos quão grave é o dever de todos aqueles que se
deslocam das suas terras, em gozo de férias, de se dedicarem ao bem comum.
Em primeiro lugar, importa não esquecer
que as pessoas que nos servem (nos hotéis, nas pensões, nas termas, nos
balneários, nos bares, nos cafés, nas explanadas, etc., são seres humanos, cuja
dignidade deve ser respeitada, tanto como exigimos seja respeitada a nossa
dignidade.
Novos e "velhos", homens e
mulheres, cada um tem a sua história, a sua vida íntima, porventura o seu
drama, o seu calvário. Tem direito à nossa palavra amiga e delicada, a uma
amostra de interesse pelo seu caso.
É intolerável a atitude sobranceira das
pessoas que desprezam os que as servem, pelo facto de pagarem os serviços,
embora generosamente. Tal atitude gera a revolta e o desprezo.
Em segundo lugar, devemos a essas
pessoas, bem como à população da terra onde nos encontramos, o bom exemplo da
nossa vida, do nosso modo de ser, da nossa linguagem, do nosso vestuário, dos
nossos divertimentos.
Há veraneantes que são autênticos agentes
de corrupção, pelas liberdades que se permitem. Impõe-se o dever de não
escandalizar o meio onde nos encontramos.
Por vezes, aquilo que não impressiona
nem escandaliza no nosso meio, pode ser elemento de escândalo na terra onde nos
encontramos.
Em terceiro lugar, como membros da
sociedade, devemos dar o nosso contributo para a elevação e aperfeiçoamento do
povo. É assim que as férias podem ser fecundas e abençoadas, quero dizer:
desfrutadas da melhor maneira.
As férias são aquele período, mais ou menos
longo, durante o qual nos entregamos ao revigoramento físico, intelectual e
moral, para, com mais proveito, cumprirmos os nossos deveres profissionais ou
familiares.
Individualmente, tiraremos proveito das
férias se tivermos a coragem de organizar e cumprir um programa de férias, que
encare a vida total - espiritual, religiosa (para os que são cristãos),
intelectual, física, familiar e social.
No período de férias, a família revigora
os laços de amizade, de dedicação, de sacrifício, e defende os seus membros do
contágio malsão dos divertimentos desmoralizadores.
Durante as férias há deveres sociais de
bom exemplo, de caridade que não pode nem deve deixar de se cumprir, um deles
por exemplo, procurar dar Sangue no Posto Fixo da ADASCA no caso de se
encontrar em Aveiro.
As Colheitas decorrerão conforme as
datas no folheto em anexo, as quais pedimos a sua melhor divulgação entre os
familiares e amigos de cada um, no sentido de os sensibilizar para a máxima
importância da dádiva de sangue nos dias que vivemos, em que as pessoas cada
vez mais optam pelo comodismo e pela indiferença em relação ao próximo, quando
todos devíamos ser mais solidários uns para com os outros.
Esta indiferença incomoda-nos, até
porque durante o Verão com as férias grandes, a escassez de sangue é mais
acentuada.
Todos sabemos que os doentes que
necessitam de transfusões de sangue não vão de férias, os hospitais não fecham
para férias, as cirurgias não podem ser adiadas por muito tempo, os acidentes
rodoviários e de trabalho graves acontecem todos dias, um sem fim de razões
para não ficarmos indiferentes.
A DÁDIVA DE SANGUE É UM GRANDE GESTO DE SOLIDARIEDADE
PARA COM O PRÓXIMO QUE NEM CONHECEMOS. A próxima Colheita de Sangue vai
decorrer no Dia 3 (4ª. feira) no Posto Fixo da ADASCA, entre as 16 e as 20 horas.
Contamos consigo, faça-se acompanhar do
B.I. e do Cartão de Dador de Sangue, se é que já o é.
Como sempre ao vosso dispor, sou,
Joaquim M. C. Carlos
Presidente da Direcção da ADASCA
A
LEVAR NA BAGAGEM
- Cartão Nacional de Dador de Sangue
-
Solução desinfectante para feridas;
-
Fita adesiva;
-
Ligaduras;
-
Termómetro clínico;
-
Gotas oftálmicas emolientes;
-
Repelente de insectos;
-
Tratamento para as picadas de insectos;
-
Descongestionante nasal;
-
Sais de reidratação oral;
-
Tesouras e alfinetes de segurança;
-
Analgésico simples (p. ex., paracetamol);
-
Compressas esterilizadas.
(Adaptado)
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