sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Professor falsificou notas e currículo para conseguir colocação

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Um professor de 35 anos é suspeito da prática dos crimes de burla e falsificação de documentos para obter lugar no ensino público. O homem foi constituído arguido e sujeito a Termo de Identidade e Residência.

Segundo o comunicado da PJ, o homem "falsificou declarações comprovativas de melhoria de nota, no âmbito da sua licenciatura, bem como um certificado de habilitações comprovativo da aquisição do grau de mestre em engenharia informática, em qualquer dos casos com elevada classificação final". Tudo porque estaria consciente que a classificação final de 11 valores na licenciatura em informática seria "insuficiente para obtenção dos lugares de docência que pretendia".

O homem é acusado de ter recorrido a assinaturas digitalizadas retiradas de documentos verdadeiros e, bem assim, a cunhos de selos brancos, igualmente falsos, encomendados numa tipografia da margem sul do Tejo, desconhecedora da realidade.

Terá falsificado também as datas e os códigos das ações de formação no comprovativo que lhe foi fornecido por um Centro de Emprego onde deu aulas, para "obter junto das entidades de educação uma declaração demonstrativa de experiência profissional bem mais alargada".

As competências académicas e a experiência profissional que os documentos por si fabricados traduziam permitiram-lhe obter um lugar como docente, numa escola da zona de Setúbal, ultrapassando milhares de candidatos.

 DN




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