Um
professor de 35 anos é suspeito da prática dos crimes de burla e falsificação
de documentos para obter lugar no ensino público. O homem foi constituído
arguido e sujeito a Termo de Identidade e Residência.
Segundo
o comunicado da PJ, o homem "falsificou declarações comprovativas de
melhoria de nota, no âmbito da sua licenciatura, bem como um certificado de
habilitações comprovativo da aquisição do grau de mestre em engenharia
informática, em qualquer dos casos com elevada classificação final". Tudo
porque estaria consciente que a classificação final de 11 valores na
licenciatura em informática seria "insuficiente para obtenção dos lugares
de docência que pretendia".
O
homem é acusado de ter recorrido a assinaturas digitalizadas retiradas de
documentos verdadeiros e, bem assim, a cunhos de selos brancos, igualmente
falsos, encomendados numa tipografia da margem sul do Tejo, desconhecedora da
realidade.
Terá
falsificado também as datas e os códigos das ações de formação no comprovativo
que lhe foi fornecido por um Centro de Emprego onde deu aulas, para "obter
junto das entidades de educação uma declaração demonstrativa de experiência
profissional bem mais alargada".
As
competências académicas e a experiência profissional que os documentos por si
fabricados traduziam permitiram-lhe obter um lugar como docente, numa escola da
zona de Setúbal, ultrapassando milhares de candidatos.
DN
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