Com
frequência a ADASCA é visitada por alunos da Universidade de Aveiro, com o
propósito de doarem sangue ou obter informações diversas, visitas essas que
muito honram a dissecação da associação.
Ontem,
a ADASCA recebeu um bom grupo de alunos do Programa Erasmos, tendo alguns dos
seus elementos doado sangue, uns porque já são dadores, outros pela primeira
vez.
A
ADASCA está impedida pelo Centro de Sangue e Transplantação de Coimbra, de
realizar sessões de colheitas nas instalações da UA, com a excepção da ESSUA,
com quem mantém um Protocolo há uns anos, levando assim a pensar que existem
interesses instalados, aliás como acontece um pouco por todo o lado.
As
imagens aqui disponibilizadas testemunham o convívio salutar entre os jovens, o
intercâmbio linguístico, a satisfação de puderem contribuir com um pouco do seu
sangue para que outros que nem conhecem, possam ter melhor qualidade de vida.
O
gesto da doação de sangue tem vindo a ser desconsiderada, muitos dadores nem
sequer se apercebem do modelo de atendimento de que são alvo. A notória deficiência
na informação que lhes é fornecida, principalmente àqueles que não são
aprovados, saindo do local com dúvidas sobre as causas do seu impedimento. Será
que estamos perante truques clínicos ou administrativos que não convém ser
revelados a quem se disponibiliza para ser solidário, percorrendo algumas
dezenas de quilómetros? O direito à informação é claro, e só ao potencial dador
diz respeito.
Aos
coordenadores do Programa Erasmos, é expresso publicamente o mais sincero
OBRIGADO em nome dos doentes, na certeza que o fariam bem melhor do que nós.
Aos jovens que doaram sangue, fiquem com a convicção de que prestaram um
valioso gesto, pois só assim se salvam mais vidas.
J.
Carlos
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