'Encarnados' bateram o Dínamo Kiev e já só estão a dois pontos do Nápoles, que, apesar da derrota com o Besiktas, continua a liderar o grupo B com seis pontos.
Agora
sim, o Benfica pode suspirar de alívio. Os ‘encarnados’ entraram
para a terceira jornada na ‘cauda’ do grupo B da Liga dos
Campeões, com apenas um ponto, tal como o Dínamo Kiev, e de lá
saíram no terceiro lugar, a apenas dois pontos do líder Nápoles,
que sofreu uma surpreendente derrota com o Besiktas.
Salvio
abriu o marcador logo aos dez minutos, a partir de grande penalidade.
Na segunda parte, o argentino deu início à jogada que culminou no
golo de Franco Cervi, que sentenciou o resultado em 2-0.
Com
‘enguias’ escorregaram os ucranianos
Não
foi fácil para o Benfica entrar no jogo. O Dínamo Kiev apostou numa
estratégia de pressão alta, sempre a condicionar o portador da bola
e a cortar linhas de passe, o que deixou a equipa portuguesa ‘à
rasca’ para sair com a bola controlada.
Foi,
então, que as ‘enguias’ entraram em ação. Do lado esquerdo,
Grimaldo e Cervi voltaram a combinar muito bem, mas foi do lado
direito que acabou por surgir o lance do golo. Gonçalo Guedes entrou
pela área ucraniana a dentro, contra uma verdadeira floresta de
pernas, e serpenteou, até que Antunes se viu obrigado a travá-lo em
falta.
Salvio
não vacilou da marca dos 11 metros e colocou as ‘águias’ em
vantagem logo aos dez minutos de jogo. O golo poderia ter o condão
de facilitar a vida à equipa de Rui Vitória, mas acabou por ter o
efeito inverso.
Ter
um Yarmolenko é bom, mas não chega
Já
se esperava que Andriy Yarmolenko fosse o principal responsável por
empurrar o jogo do Dínamo Kiev pela frente. Enquanto Alex Grimaldo o
conseguiu controlar, o conjunto ucraniano mostrou-se inofensivo. O
pior veio depois.
O
avançado, sempre encostado à ala direita, acabou por conseguir
desenvencilhar-se e a diferença notou-se de imediato. A estratégia
não era difícil de compreender. Yarmolenko recebia na direita,
rodava, e colocava na esquerda, em Derlis González. Mas ser de fácil
compreensão de nada vale quando os intervenientes têm qualidade.
Dos
20 minutos para a frente, o Dínamo Kiev partiu para sempre do
Benfica e conseguiu provocar alguns calafrios. No entanto, o
desacerto acabou por ser nota dominante e Ederson não foi obrigado a
ações de significativa dificuldade.
Intervalo
puxou atrás a cassete
O
início da segunda parte foi como que tirado a papel químico da
primeira. O Benfica com mais bola, o Dínamo Kiev a pressionar alto e
o lado direito dos ‘encarnados’ a desbloquear a partida
precisamente aos dez minutos.
Só
que, desta vez, não foi Gonçalo Guedes, mas sim Salvio a dar início
à jogada. O argentino pegou na bola, insistiu e, após alguns
ressaltos, esta acabou por acabar nos pés de Franco Cervi, que fez o
2-0 e permitiu ao clube da Luz respirar com maior tranquilidade.
A
partir daí, o Benfica limitou-se a gerir o jogo, entregando o jogo
ao Dínamo Kiev que não foi capaz de traduzir o controlo em golos.
Com este resultado, o Benfica passa a somar quatro pontos e deixa o
último lugar do grupo B, agora ocupado pelo conjunto ucraniano, que
leva apenas um ponto em três jogos.
Momento
do jogo: O Benfica foi a vencer para o intervalo, mas, por
aquilo que o Dínamo Kiev ia demonstrado, a vantagem mínima parecia
um risco demasiado grande a correr. Ganhou, então, importância o
golo de Cervi logo aos dez minutos da segunda parte. A vantagem
‘engordou’ e, daí para a frente, os homens de Rui Vitória
fecharam a baliza a sete chaves.
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