quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Benfica descongela contas da Champions no frio da Ucrânia

Dínamo Kiev 0-2 Benfica (2.ª parte)'Encarnados' bateram o Dínamo Kiev e já só estão a dois pontos do Nápoles, que, apesar da derrota com o Besiktas, continua a liderar o grupo B com seis pontos.

Agora sim, o Benfica pode suspirar de alívio. Os ‘encarnados’ entraram para a terceira jornada na ‘cauda’ do grupo B da Liga dos Campeões, com apenas um ponto, tal como o Dínamo Kiev, e de lá saíram no terceiro lugar, a apenas dois pontos do líder Nápoles, que sofreu uma surpreendente derrota com o Besiktas.

Salvio abriu o marcador logo aos dez minutos, a partir de grande penalidade. Na segunda parte, o argentino deu início à jogada que culminou no golo de Franco Cervi, que sentenciou o resultado em 2-0.

Com ‘enguias’ escorregaram os ucranianos
Não foi fácil para o Benfica entrar no jogo. O Dínamo Kiev apostou numa estratégia de pressão alta, sempre a condicionar o portador da bola e a cortar linhas de passe, o que deixou a equipa portuguesa ‘à rasca’ para sair com a bola controlada.

Foi, então, que as ‘enguias’ entraram em ação. Do lado esquerdo, Grimaldo e Cervi voltaram a combinar muito bem, mas foi do lado direito que acabou por surgir o lance do golo. Gonçalo Guedes entrou pela área ucraniana a dentro, contra uma verdadeira floresta de pernas, e serpenteou, até que Antunes se viu obrigado a travá-lo em falta.

Salvio não vacilou da marca dos 11 metros e colocou as ‘águias’ em vantagem logo aos dez minutos de jogo. O golo poderia ter o condão de facilitar a vida à equipa de Rui Vitória, mas acabou por ter o efeito inverso.

Ter um Yarmolenko é bom, mas não chega
Já se esperava que Andriy Yarmolenko fosse o principal responsável por empurrar o jogo do Dínamo Kiev pela frente. Enquanto Alex Grimaldo o conseguiu controlar, o conjunto ucraniano mostrou-se inofensivo. O pior veio depois.

O avançado, sempre encostado à ala direita, acabou por conseguir desenvencilhar-se e a diferença notou-se de imediato. A estratégia não era difícil de compreender. Yarmolenko recebia na direita, rodava, e colocava na esquerda, em Derlis González. Mas ser de fácil compreensão de nada vale quando os intervenientes têm qualidade.

Dos 20 minutos para a frente, o Dínamo Kiev partiu para sempre do Benfica e conseguiu provocar alguns calafrios. No entanto, o desacerto acabou por ser nota dominante e Ederson não foi obrigado a ações de significativa dificuldade.

Intervalo puxou atrás a cassete
O início da segunda parte foi como que tirado a papel químico da primeira. O Benfica com mais bola, o Dínamo Kiev a pressionar alto e o lado direito dos ‘encarnados’ a desbloquear a partida precisamente aos dez minutos.

Só que, desta vez, não foi Gonçalo Guedes, mas sim Salvio a dar início à jogada. O argentino pegou na bola, insistiu e, após alguns ressaltos, esta acabou por acabar nos pés de Franco Cervi, que fez o 2-0 e permitiu ao clube da Luz respirar com maior tranquilidade.

A partir daí, o Benfica limitou-se a gerir o jogo, entregando o jogo ao Dínamo Kiev que não foi capaz de traduzir o controlo em golos. Com este resultado, o Benfica passa a somar quatro pontos e deixa o último lugar do grupo B, agora ocupado pelo conjunto ucraniano, que leva apenas um ponto em três jogos.

Momento do jogo: O Benfica foi a vencer para o intervalo, mas, por aquilo que o Dínamo Kiev ia demonstrado, a vantagem mínima parecia um risco demasiado grande a correr. Ganhou, então, importância o golo de Cervi logo aos dez minutos da segunda parte. A vantagem ‘engordou’ e, daí para a frente, os homens de Rui Vitória fecharam a baliza a sete chaves.

noticiasaominuto


Nenhum comentário:

Postar um comentário