Donald
Trump rejeitou afirmar se irá reconhecer os resultados das
presidenciais, depois de ter dedicado a campanha a denunciar uma
possível fraude eleitoral.
No
terceiro e último frente a frente entre os dois candidatos, em Las
Vegas, o republicano limitou-se a afirmar, por duas vezes que, “irá
analisar os resultados a seu tempo”, antes de concluir que, “mantém
o suspense”.
“O
que vi até agora é tão mau – primeiro os media que são
desonestos e tão corruptos. O New York Times escreveu um artigo
sobre isso – mesmo que isto não os interesse. Eles envenenaram as
mentes dos eleitores. Mas infelizmente para eles, os eleitores estão
a ver o que está a acontecer”.
A
alegada interferência russa na campanha norte-americana dominou
igualmente o debate, na Universidade do Nevada.
Hillary
Clinton, mais ofensiva do que nos debates anteriores, acusou o rival
republicano de ser o “fantoche de Vladimir Putin”, ao não
condenar a espionagem do Kremlin sobre o país.
“Putin
prefere ter um fantoche como presidente dos Estados Unidos. É você
que está a seguir a linha de Putin, a subscrever a política do
Kremlin, dividir aNATO, fazer tudo aquilo que ele quer”.
Assolado
pelas acusações de sexismo, Trump preferiu evocar os emails da
ex-secretária de Estado filtrados pelo site Wikileaks, acusando a
fundação de Clinton de ser uma “empresa criminosa”.
“Ela
devia ser impedida de candidatar-se a esta eleição. É culpada de
um crime bastante grave. Não deveria poder candidatar-se e só por
isso digo que há manipulação, pois ela não deveria poder
candidatar-se só por aquilo que fez com os seus emails e por outras
tantas coisas”.
Segundo
a primeira sondagem pós-debate, a Democrata teria vencido o frente a
frente para 52% dos eleitores.
Os
dois rivais evocaram ainda temas como o aborto, o porte de armas e a
imigração, com Clinton a acusar Trump de ter recorrido ao trabalho
de imigrantes clandestinos na construção de alguns dos seus
projetos imobiliários.
O
debate representa a última oportunidade para o republicano conseguir
inverter a queda na sondagens, quando Clinton regista uma vantagem de
4% a 11%.
euronews
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