quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Comunidade Viseu Dão Lafões candidata-se para programação cultural em rede

Resultado de imagem para Comunidade Viseu Dão Lafões candidata-se para programação cultural em rede
A Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões submeteu a fundos comunitários uma candidatura que visa implementar uma rede de programação cultural que agrega os 14 concelhos deste território.
A Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões submeteu a fundos comunitários uma candidatura que visa implementar uma rede de programação cultural que agrega os 14 concelhos deste território, revelou esta quinta-feira o secretário executivo desta estrutura, Nuno Martinho.
A candidatura, designada “Rede Cultural Viseu Dão Lafões”, foi submetida na sexta-feira, no âmbito do Programa Operacional Regional do Centro – Centro 2020.
De acordo com o secretário executivo da CIM Viseu Dão Lafões, Nuno Martinho, trata-se de uma candidatura apresentada fora do Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial, cujo investimento elegível ronda os 1,3 milhões de euros e tem um fundo comunitário associado de 1,1 milhões de euros.
Com este projeto, a CIM Viseu Dão Lafões propõe a implementação de uma rede de programação cultural que agrega os 14 municípios deste território e que pretende vir a desenvolver ao longo de três anos (entre 2017 e 2019).
Para além de criar uma rede de programação cultural de eventos e atividades que circulem pelos 14 concelhos da CIM Viseu Dão Lafões, pretendem ainda cimentar este território enquanto território de excelência na área da criação e programação artística, para além de reforçar a promoção turística na região.
“Esta prioridade de investimento da programação cultural em rede está associada a outras duas candidaturas que a CIM está a preparar e que pretende submeter até final do ano. Uma tem a ver com o património natural e a sinalização turística associada ao património natural e outra tem a ver com a promoção turística”, acrescentou.
Durante a apresentação pública do projeto “Rede Cultural Viseu Dão Lafões”, que decorreu esta quinta-feira de manhã em Tondela, Nuno Martinho evidenciou que a CIM Viseu Dão Lafões sempre assumiu a atratividade do território e o turismo com um pilar da sua atividade.
Assumimos que a cultura é um fator incontornável de atratividade dos territórios, atração de turismo e mais importante do que isso a competitividade dos territórios e a sua coesão económica e social. A plataforma cultural Viseu Dão Lafões trabalha há muito tempo e pensa há muito tempo trabalhos em conjunto, daí a CIM ter aproveitado estas sinergias para começar a desenvolver projetos no território”, justificou.
Aos jornalistas, o secretário executivo da CIM Viseu Dão Lafões disse ainda que os pilares da rede cultural estão assentes na plataforma cultural, experiência do trabalho em rede desenvolvido pela CIM Viseu Dão Lafões, espaços de programação do território e parcerias geradas.
"Esta candidatura estrutura-se em três ações nucleares: rede de criação e itinerância, convocatória aberta e tudo o que tenha a ver com um plano de comunicação intimamente ligado à promoção do território”, informou.
A programação prevista para os três anos de execução da candidatura estrutura-se em três segmentos, correspondendo cada segmento a cada ano de programação: 2017 – “Novas narrativas”; 2018 – “Novos patrimónios”; 2019 – “Novas visões”.
Terá quatro áreas artísticas: espetáculos de rua; sessões de cinema regulares e jantar espetáculo; teatro, música ao vivo e dança; e ‘land art’ e exposições de multimédia.
Já a representante da Plataforma Cultural, Paula Cristina, realçou que esta é constituída por estruturas que se conhecem bem há muitos anos e colaboram na troca de projetos artísticos e recursos.
Há muitos anos que estas companhias sentiram a necessidade de se juntarem e refletirem nas possibilidades estratégicas de trabalharem meios juntos e incidirem esse trabalho no seu território. A possibilidade de integrar esta candidatura vem permitir a estas estruturas uma estratégia mais concertada no território e criar dinâmicas e um espaço para que possamos coexistir e crescer, complementando-nos, pois somos de áreas artísticas diferentes”, concluiu.
Lusa

Nenhum comentário:

Postar um comentário