A Coreia do Norte disparou um míssil, em direção ao Mar do Japão, na última noite, indicaram os militares sul-coreanos. As reações dos EUA, Japão e Coreia do Sul foram imediatas.
Um "projétil não identificado" foi disparado de Pyongyang na madrugada de terça-feira, cerca das 5h57 locais (21h57 de segunda-feira, em Lisboa), segundo o Estado-Maior das Forças Armadas da Coreia do Sul.
A agência noticiosa japonesa, Kyodo, adiantou que o projétil parece ter passado por cima do Japão.
Uma ameaça grave e sem precedentes é assim que o primeiro-ministro japonês reage ao míssil disparado pela Coreia do Norte.
O conselho de segurança das Nações Unidas deverá reunir de emergência esta terça-feira, isso mesmo avança a agência Reuters citando fontes diplomáticas.
A reunião de emergência foi pedida pelo governo japonês, norte-americano e sul coreano depois do lançamento do míssil que sobrevoou o norte do Japão, como conta o jornalista Miguel Bastos.
O porta-voz das forças armadas da Coreia do Sul considera que o lançamento do míssil foi uma violação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU.
Já a Austrália, considera a atitude da Coreia do Norte perigosa e provocatória.
Entretanto o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, falaram ao telefone e acordaram em aumentar a pressão ao regime norte-coreano.
Shinzo Abe disse aos jornalistas que os Estados Unidos estão a 100% com o Japão.
A agência Reuters dá também conta de que altas patentes militares norte-americanas e sul coreanas estão de acordo em mostrar ao regime de Kim Jong Un que a aliança entre estes países é forte e que não estão descartadas ações militares.
Fonte: RTP Notícias
Foto: EPA/KCNA
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