O Pavilhão Multiusos de Febres firma-se, cada vez mais, como um local de eleição para espetáculos de enorme gabarito.
Na noite de sábado a Orquestra dos Antigos Tunos, o Chorus Ingenium e o Cantemus pisaram o palco para deliciar a assistência que viu, embevecida, um trabalho extremamente profissional, onde os acordes dos instrumentos e as vozes (algumas delas, fantásticas) estiveram em perfeita sintonia, todos magnificamente regidos pelo maestro Augusto Mesquita.
Em cerca de hora e meia, a Orquestra dos Antigos Tunos, o Chorus Ingenium, um coro formado por engenheiros da região centro e o coro juvenil de Cantanhede, o Cantemus, levaram a todos por uma viagem musical que tanto passou por Zeca Afonso como por Edvard Grieg ou Ennio Morricone, dentre outros compositores de renome.
Como se isto não bastasse, a presença de Paulo Amador, um tenor com uma voz portentosa, contribuiu para muitos minutos de profundo silêncio dentre os presentes que só eram quebrados pelos merecidíssimos aplausos!
Foi um encontro artístico de uma orquestra de eleição com dois coros afinados e muito bem apetrechados nas suas vozes, complementados por um tenor que dispensa palavras. Quando assim é, só resta ao privilegiado público aplaudir de pé durante longo tempo, todos os intervenientes.
Agora, é esperar que outros acontecimentos como este se repitam para que públicos ainda maiores possam ser contemplados com tamanha arte.
Parabéns a todos: artistas de eleição, organizadores quer souberam escolher este naipe de categoria e público que assumiu numa noite fria de sábado, a vontade de sair de casa para apreciar a verdadeira arte...
Mira Online
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