Cerimónia ocorre este domingo e contará com a presença do Presidente da República e do Primeiro-Ministro. Mário Soares morreu há um ano.
Cerimónia ocorre este domingo e contará com a presença do Presidente da República e do Primeiro-Ministro. Mário Soares morreu há um ano.
O antigo chefe de Estado Mário Soares, que morreu há um ano, é hoje homenageado com um tributo das principais figuras do Estado, junto ao jazigo onde foi depositado, no cemitério dos Prazeres, em Lisboa.
A cerimónia decorrerá pelas 16:00 e, além dos filhos, Isabel e João Soares, estarão presentes o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, o primeiro-ministro, António Costa, e o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina.
Após o tributo junto ao jazigo, é inaugurada na galeria de exposições temporárias da capela do cemitério a exposição “A cerimónia do Adeus, o funeral de Estado de Mário Soares visto pelos fotógrafos”.
Mário Soares faleceu em 7 de janeiro do ano passado no Hospital da Cruz Vermelha, na capital, depois de ter permanecido internado 25 dias.
O Governo decretou então três dias de luto nacional e um funeral com honras de Estado, tendo o corpo do ex-chefe de Estado permanecido mais de 24 horas na Sala dos Azulejos do Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, por onde passaram as mais destacadas figuras da política portuguesa.
A urna depositada em cima de um armão militar puxado por cavalos seguiu depois para o Cemitério dos Prazeres, onde agora se realizará uma homenagem.
Soares desempenhou os mais altos cargos no país e a sua vida confunde-se com a própria história contemporânea portuguesa.
Foi fundador e primeiro líder do Partido Socialista após combater o Estado Novo.
Em 1974 foi titular das pastas dos Negócios Estrangeiros dos primeiros governos provisórios, liderou os I, II e IX Governos Constitucionais (1976-78 e 1983-85), até chegar à Presidência da República, onde ficaria por dois mandatos (1986-1996).
Embora formalmente distante da primeira linha política desde 2006, Mário Soares manteve mesmo assim uma intervenção pública regular, que apenas foi interrompida por razões de saúde nos primeiros dois meses de 2013.
Fonte: Sapo
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