A
Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha e a Associação
Náutica e Recreativa marcaram presença no simulacro duma emergência
na Bresfor.
Na
missão das nossas associações está sempre presente a necessidade
de conhecer os problemas e saber a forma como as empresas estão
equipadas para responder e poderem obstar á propagação de danos
para o ambiente e para a Gafanha.
Das
associações estiveram presentes: o Presidente da Direcção
(Humberto Rocha), João Marçal e Leopoldo Oliveira, pela ADIG e Rui
Lino e Fernando da Preta, pela ANRGN.
Dirigimo-nos
à Recepção onde nos identificámos e recebemos equipamento de
protecção e instruções pelo Director da Fábrica, Eng.º Fernando
Mendes e pela Eng.ª Augusta.
Tratava-se
do simulacro duma explosão na Fábrica de Formol.
Sem
pretender ser exaustivo e muito menos tecnicamente perfeito, faço
uma descrição do que se passa numa emergência deste tipo:
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Alarme de emergência – soa um alarme intermitente. Os elementos com intervenção no Plano de Emergência suspendem todas as tarefas, deixam todos os equipamentos em posição segura, fecham todas as válvulas, cortam fontes de ignição e dirigem-se ao Posto de Comando.
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O Diretor de emergência e o Chefe de Intervenção vão para Sala de Controlo. Estão em contacto, via rádio, com todos os intervenientes.
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Depois da avaliação da situação de emergência, se necessário, o Director dá indicação para activar o Plano de Emergência Interno (PEI) e soa um toque contínuo. É bloqueada a entrada da fábrica por forma a não entrar viaturas ou pessoas. Se necessário são requisitados apoios externos (bombeiros), ambulância e forças de segurança.
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Todas as pessoas que não têm intervenção directa no Plano de Emergência dirigem-se à portaria onde é feita a chamada para verificar se falta alguém.
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Começa a ser combatido o incêndio com Cortina de água e espuma até à extinção total e rescaldo.
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No final, no edifício social, foi feito um “breafing” por todos os intervenientes no PEI: Director de Emergência (Eng. Fernando Mendes), Chefe da Equipa de Intervenção (Carlos Mouro) e Chefe de equipa dos Bombeiros (Luís Pinto). Foi contabilizado como decorreu a intervenção, quais os aspectos positivos e aqueles que será necessário corrigir.
Os
elementos da ADIG e da ANRGN ficaram satisfeitos e, na verdade, mais
tranquilos por verificarem o profissionalismo e a destreza com que
cada um executava a tarefa que lhe estava destinada.
No
fim a esperança e só um desejo: que nunca seja necessário executar
este exercício em situação real.
Humberto
Rocha
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