Com a presença do Secretário de Estado das Florestas, Miguel Freitas, da Presidente da Câmara, Cidália Ferreira, e do Presidente do ICNF, Rogério Rodrigues, decorreu, no dia 18 de junho, uma reunião de trabalho entre o Observatório do Pinhal do Rei e a Comissão Cientifica da Recuperação das Matas Litorais.
Comissão Científica apresenta linhas gerais
A sessão iniciou-se com uma apresentação da Professora Margarida Tomé, que apresentou o estado dos trabalhos da Comissão Científica e garantiu a sua conclusão até ao final do próximo mês de setembro.
A Comissão Científica organizou o seu trabalho em 5 fases: Avaliação dos efeitos; Estabilização de emergência; Reabilitação; Recuperação de longo prazo e Participação Pública e sensibilização. As cinco fases estão, por sua vez, divididas em 17 tarefas, cujos trabalhos decorrem, em muitos casos, em simultâneo.
A Professora Margarida Tomé, que preside à Comissão Científica, sublinhou que o conceito fundamental de todo o trabalho que estão a desenvolver é a monitorização, acrescentando que vai ser muito mais difícil recuperar as zonas de proteção do que as zonas de produção.
Por parte do ICNF, através do seu Presidente Rogério Rodrigues e do eng.º Rui Rosmaninho, foram apresentados os objetivos e os resultados de curto prazo já alcançados.
Nesse quadro, foi enaltecido o papel da autarquia da Marinha Grande e de diversos agentes da sociedade civil que garantiram uma rearborização de 387,7 hectares.
No período de debate foram colocadas questões e sugeridos caminhos que mereceram esclarecimento e acolhimento.
Secretário de Estado garante transparência, conhecimento e realismo
A sessão de trabalho terminou com uma intervenção do Secretário de Estado das Florestas, Miguel Freitas, que se congratulou com os resultados já evidenciados e que declarou estar na Marinha Grande para prestar contas, tendo garantido que “estamos conscientes da nossa responsabilidade e do nosso compromisso para com a Marinha Grande”.
Miguel Freitas assumiu que este processo deve ser absolutamente transparente, com informação partilhada entre todos, que deve incorporar o conhecimento científico no trabalho que se vai desenvolver e que deve ser realista, no sentido em que se vai executar o que for planeado dentro do quadro dos meios humanos e financeiros disponíveis.
Deixou ainda o compromisso de que a Comissão Científica e o Observatório do Pinhal do Rei vão continuar a acompanhar a execução do plano que aquela Comissão irá propor ao Governo, anunciando que, no final do mês de julho se realizará um seminário, na Marinha Grande, para discussão e recolha de contributos relativos aos trabalhos da Comissão Científica.
O Secretário de Estado das Florestas terminou garantido “Estou muito satisfeito com o trabalho feito”.
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